Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 17:34

Freio no ritmo de aumento de preços aumenta volume de vendas no varejo

Agência Estado
O freio no ritmo de aumento de preços no comércio varejista foi fundamental para a alta de 1,2% registrada nas vendas em fevereiro ante janeiro, afirmou o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O freio no ritmo de aumento de preços no comércio varejista foi fundamental para a alta de 1,2% registrada nas vendas em fevereiro ante janeiro, afirmou o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Bentes calcula que a inflação do varejo foi de apenas 0,1% em fevereiro na média dos oito segmentos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais baixo desde dezembro de 2014, quando houve recuo de 0,4% nos preços, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio.
"A redução na inflação é tão importante que explicou em boa medida essa alta surpresa de 1,2%. Parte desse fenômeno é estatístico, porque o varejo tinha recuado 1,9% no mês anterior. Mas esse avanço no volume vendido decorre, principalmente, de uma inflação menor", avaliou Bentes.
A CNC espera uma queda de 4,5% nas vendas do varejo em 2016. Por enquanto, nos dois primeiros meses do ano, o recuo acumulado é de 7,6%.
"Temos expectativa de que essa queda nas vendas deva se atenuar com a desaceleração da inflação, que parece estar se concretizando", explicou o economista.
Bentes estima que o segundo semestre de 2016 já possa ser melhor para segmentos relacionados ao poder aquisitivo das famílias, mas que o alto patamar das taxas de juros atrapalhe as atividades cujas vendas são mais dependentes do crédito. "Vislumbramos alguma melhora nos segmentos mais ligados à renda, como supermercados, combustíveis e farmácia. Mas para os demais, com a taxa de juros onde está, fica difícil qualquer previsão e recuperação", afirmou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO