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Eventos

- Publicada em 11 de Abril de 2016 às 22:48

Cenário político domina debate na abertura do Fórum da Liberdade

O presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho (em pé), esteve no primeiro painel

O presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho (em pé), esteve no primeiro painel


ANTONIO PAZ/JC
A 29ª edição do Fórum da Liberdade, evento promovido anualmente pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), teve início ontem no Centro de Eventos da Pucrs, na Capital. Com o tema "Quem move o mundo?", o evento contou, em seu primeiro dia, com a presença dos jornalistas e escritores Guilherme Fiuza e Leandro Narloch, e do presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho, que voltaram suas falas às críticas ao governo federal e à gestão petista e em defesa da liberdade individual.
A 29ª edição do Fórum da Liberdade, evento promovido anualmente pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), teve início ontem no Centro de Eventos da Pucrs, na Capital. Com o tema "Quem move o mundo?", o evento contou, em seu primeiro dia, com a presença dos jornalistas e escritores Guilherme Fiuza e Leandro Narloch, e do presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho, que voltaram suas falas às críticas ao governo federal e à gestão petista e em defesa da liberdade individual.
O painel Definindo a Liberdade foi aberto por Fiuza. Crítico do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff em suas colunas no jornal O Globo e na Revista Época, ele avaliou "o suposto escudo de bondade que blinda a corrupção" no País. "As chamadas forças do bem se tornaram hegemônicas, perpetuaram crimes e continuam de pé, quando, em qualquer situação saudável, esses agentes estariam, no mínimo, impossibilitados de exercer o poder", disse.
Para Fiuza, o processo do Mensalão e a Operação Lava Jato expuseram, antes mesmo das eleições de 2014, quem são os mentores dos escândalos recentes. Porém, isso não impediu que o Partido dos Trabalhadores chegasse ao poder, disse o jornalista, atribuindo ao PT o papel de protagonista nos casos de corrupção.
Por isso, na semana em que a CPI do Impeachment entra na reta final, Fiuza destaca a necessidade de ampliação dos debates entre aqueles que o defendem para levar por terra os argumentos de que há uma tentativa de golpe. "Temos uma agremiação parasitária, que eu não vou chamar de esquerda nem de comunista. Essa agremiação criou um falso discurso para estabelecer uma casta para sugar o governo. Havendo impeachment ou não, vai haver uma reação das forças parasitárias. O que pode evitar o País de ruir é a confiança no discernimento."
Já Leandro Narloch anunciou que iria focar a palestra na liberdade individual sem se ater ao assunto amplamente abordado por Fiuza, "principalmente por que o PT já é passado". Narloch, que também é autor da série de livros Guia Politicamente Incorreto, mencionou as amplas violações às liberdades individuais a partir do século XIX, dentre elas a escravidão, o nazismo e o stalinismo, e lamentou que "temos cada vez menos liberdade".
Conforme Narloch, o sistema capitalista e o decorrente aumento de produtividade fez com que o Estado, paradoxalmente, tivesse mais controle sobre a vida pública e privada da população. Além disso, o capitalismo gerou outro mal: "a proliferação desenfreada de intelectuais", pessoas que "se dão ao luxo de ficar pensando em como melhorar o mundo", mas, na sua opinião, são "o problema do mundo", pois preferem falar sobre mazelas em vez de ver os avanços recentes.
Rodrigo Marinho também realizou um discurso voltado ao cenário político brasileiro, definido como "a crise mais grave que já vivemos". Para o presidente do Ilin, a polarização vivida no País não é de "coxinhas versus mortadelas, mas o Estado versus você".
Segundo Marinho, todos os casos recentes de corrupção decorrem de desvios de verbas de empresas públicas. Por isso, a solução, para o dirigente do Ilin, é a privatização. "Precisamos privatizar os Correios, a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras", disse.

Prêmio Libertas é entregue para José Galló

 Abertura do 29º  Fórum da Liberdade no Centro de Eventos da Pucrs    na foto: José Galló recebe Prêmio Libertas de Ricardo Heller, Presidente do IEE

Abertura do 29º Fórum da Liberdade no Centro de Eventos da Pucrs na foto: José Galló recebe Prêmio Libertas de Ricardo Heller, Presidente do IEE


ANTONIO PAZ/JC
Durante a solenidade de abertura oficial, foram entregues os prêmios Libertas ao diretor-presidente da Lojas Renner José Galló e Liberdade de Imprensa ao jornalista Diego Casagrande. Ao receber a distinção Prêmio Libertas do presidente do IEE, Ricardo Heller, Galló enumerou os grandes entraves ao desenvolvimento econômico brasileiro, dentre eles, a burocracia, a alta carga tributária e a ineficiência da administração pública. Contudo, demonstrou otimismo ao defender uma mudança de rumo. "Respondendo à pergunta que norteia esse encontro: quem move o mundo é cada um de nós", definiu Galló.
O Fórum da Liberdade continua esta terça-feira, das 9h às 18h, e conta com a presença do autor e diretor de comunicação do The Seasteading Institute, Joe Quirk, do ex-presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Herrera, e do cineasta, jornalista e escritor Arnaldo Jabor, dentre outros painelistas.

Governador Sartori faz apelo por união e inovação durante solenidade

O presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho (em pé), esteve no primeiro painel

O presidente do Instituto Liberal do Nordeste (Ilin), Rodrigo Marinho (em pé), esteve no primeiro painel


ANTONIO PAZ/JC
Na solenidade de abertura do 29º Fórum da Liberdade, no Centro de Eventos da Pucrs, o governador José Ivo Sartori defendeu a importância do debate, da circulação, confrontação livre e respeitosa de ideias para que haja inovação. "É através da inovação que se rompe com a rotina de passividade", afirmou.
Segundo o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Heller, o Fórum da Liberdade tem o papel de promover debates sobre os acontecimentos relevantes para a sociedade. "Acreditamos que os empreendedores devem assumir de fato o papel de transformação na sociedade", afirmou Heller.