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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2016 às 17:37

ABCM teme que nenhum projeto a carvão consiga fazer venda em leilão energético

 Mina de carvão de Candiota. Divulgação CRM

Mina de carvão de Candiota. Divulgação CRM


CRM/DIVULGAÇÃO/JC
Inicialmente, o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, tinha a expectativa de que pelo menos um empreendimento a carvão saísse vencedor do leilão de energia que o governo federal prevê realizar no dia 29 de abril (a disputa já foi adiada mais de uma vez). Porém, o valor estipulado de R$ 251,00 MWh para a geração de termelétricas alimentadas com esse mineral decepcionou o dirigente e acarretou o receio de que nenhum projeto desse tipo comercialize sua energia na disputa e, por consequência, saia do papel.
Inicialmente, o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, tinha a expectativa de que pelo menos um empreendimento a carvão saísse vencedor do leilão de energia que o governo federal prevê realizar no dia 29 de abril (a disputa já foi adiada mais de uma vez). Porém, o valor estipulado de R$ 251,00 MWh para a geração de termelétricas alimentadas com esse mineral decepcionou o dirigente e acarretou o receio de que nenhum projeto desse tipo comercialize sua energia na disputa e, por consequência, saia do papel.
"Com esse preço, os investidores com quem eu falei afirmam que ninguém está com vontade de colocar a cara", comenta Zancan. Soma-se a esse obstáculo o cenário atual de sobra de energia, que, apesar de a entrega da geração dos empreendimentos vencedores estar prevista apenas para 2021, deve atenuar o "apetite" pelas contratações de novas usinas.
Foram cadastrados sete projetos a carvão para concorrer neste próximo leilão. Os empreendimentos totalizam 3.056 MW de potência instalada (cerca de 75% da demanda média de eletricidade do Rio Grande do Sul).
Foram inscritas quatro iniciativas que pretendem gerar energia no Estado e mais três em outras regiões do País (Santa Catarina, Paraná e Amapá). Nos leilões, os projetos mais competitivos garantem a comercialização da sua geração e tornam-se uma realidade.
Para esta disputa, os quatro projetos gaúchos a carvão cadastrados somam 1.927 MW de capacidade. Um desses empreendimentos é o da empresa Ouro Negro Energia, em Pedras Altas, e outros três de responsabilidade da Eneva, em Candiota.
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