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Agronegócios

- Publicada em 07 de Abril de 2016 às 23:13

Colheita das culturas de verão se acelera no Estado

Produtividades das lavouras do milho têm surpreendido produtores

Produtividades das lavouras do milho têm surpreendido produtores


CLAUDIO FACHEL/PALÁCIO PIRATINI/JC
A colheita do milho evolui em todas as regiões produtoras do Estado, beneficiada pelo clima quente e seco dos últimos dias. O percentual de área colhida chega a 75% do total, tendo ainda 18% em condições para tanto. As produtividades têm surpreendido positivamente em muitos casos, com os produtores colhendo quantidades acima do esperado, fazendo com que a média estadual, que agora se situa ao redor dos 6,3 mil quilos por hectare seja revisada para cima ao final da colheita. De acordo com o informativo conjuntural da Emater, as áreas de milho implantadas fora do período recomendado ou mesmo as sobressemeadas estão em enchimento de grãos e apresentam muito bom aspecto visual. O milho destinado à produção de silagem alcança 80% de área já colhida, com as produtividades chegando, em média, a 36,6 mil quilos por hectare de massa verde.
A colheita do milho evolui em todas as regiões produtoras do Estado, beneficiada pelo clima quente e seco dos últimos dias. O percentual de área colhida chega a 75% do total, tendo ainda 18% em condições para tanto. As produtividades têm surpreendido positivamente em muitos casos, com os produtores colhendo quantidades acima do esperado, fazendo com que a média estadual, que agora se situa ao redor dos 6,3 mil quilos por hectare seja revisada para cima ao final da colheita. De acordo com o informativo conjuntural da Emater, as áreas de milho implantadas fora do período recomendado ou mesmo as sobressemeadas estão em enchimento de grãos e apresentam muito bom aspecto visual. O milho destinado à produção de silagem alcança 80% de área já colhida, com as produtividades chegando, em média, a 36,6 mil quilos por hectare de massa verde.
Na soja, a colheita também evolui e o percentual de área colhida chega a 45% do total, sendo que outros 38% já se encontram prontos para serem ceifados. As produtividades obtidas até o momento apresentam grande amplitude, podendo variar de 30 a 70 sacas de soja por hectare em um mesmo município. Entretanto, a média estadual mantém as estimativas de 3 mil quilos por hectare.
A primeira safra de feijão está em final de colheita, restando apenas parte dos Campos de Cima da Serra. A safrinha ou segunda safra, em evolução, apresenta bom desenvolvimento e potencial produtivo favorável. No final de março, as lavouras se encontravam em fases de desenvolvimento vegetativo (30%), floração (33%) e formação de vagem (29%). No momento, os agricultores seguem realizando preventivamente tratamentos fúngicos, pois em algumas regiões as manhãs com neblina favorecem a incidência de doenças.
Os agricultores aceleraram a colheita do arroz, especialmente no Centro-Leste do Estado. No momento, o percentual de área colhida no Rio Grande do Sul alcança 45% do total semeado, sendo que o produto colhido até aqui apresenta qualidade satisfatória, com os grãos obtendo bom rendimento no engenho. As produtividades alcançadas seguem dentro do esperado, em torno dos 7,6 mil quilos por hectare. Em muitas situações, as produtividades do arroz ultrapassam os 8 mil quilos por hectare.

Safra de citros começa na região do Vale do Caí com condições favoráveis para as frutas

As primeiras frutas cítricas já começam a ser colhidas na região do Vale do Caí, inaugurando a nova safra. A fruta cítrica mais precoce de todas é a bergamota Satsuma, sem semente e com pouca acidez. Esta variedade está com 80% das frutas colhidas, encaminhando-se para o final. As condições do tempo continuam favoráveis ao desenvolvimento das frutas cítricas, com a ocorrência de chuvas em bom volume e bem distribuídas. O preço médio recebido pelos citricultores está em R$ 18,00 pela caixa de 25 quilos.
A principal prática realizada pelos citricultores nesta época é o raleio da bergamotinha verde, que consiste na retirada de parte das frutas produzidas, quando estas estão ainda pequenas, evitando que o excesso de frutas esgote a planta, que na safra seguinte não tem condições de produzir, característica chamada de alternância de produção.
No Vale do Caí, estas bergamotas verdes raleadas são aproveitadas pelas indústrias para a extração do óleo presente na casca, utilizado na indústria da alimentação, como aromatizante ou para dar sabor a alimentos e bebidas, e na indústria de higiene, limpeza e perfumes. As cultivares de bergamotas utilizadas para este fim são as comuns: Caí, Pareci e Montenegrina.
A primeira cultivar raleada é a Caí, e em seguida a Pareci. Nestas duas cultivares, o raleio já está encerrado. Atualmente o raleio ocorre na variedade Montenegrina, fruta mais tardia, e atinge 50% das plantas. O preço médio recebido pelos citricultores pela bergamotinha verde está em R$ 420,00 a tonelada.