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Trabalho

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 18:53

Construção demite 467 mil trabalhadores em 12 meses

 LABOURERS WORK ON A BUILDING UNDER CONSTRUCTION IN JAKARTA ON JULY 7, 2015.  INDONESIA?S CENTRAL BANK GOVERNOR AGUS MARTOWARDOJO WAS REPORTED TO HAVE PREDICTED ON JULY 6 THE CURRENT ECONOMIC TURMOIL IN THE EUROZONE CAUSED BY THE GREEK DEBT CRISIS WOULD IMPACT THE STABILITY OF DEVELOPING COUNTRIES, INCLUDING INDONESIA.        AFP PHOTO / BAY ISMOYO

LABOURERS WORK ON A BUILDING UNDER CONSTRUCTION IN JAKARTA ON JULY 7, 2015. INDONESIA?S CENTRAL BANK GOVERNOR AGUS MARTOWARDOJO WAS REPORTED TO HAVE PREDICTED ON JULY 6 THE CURRENT ECONOMIC TURMOIL IN THE EUROZONE CAUSED BY THE GREEK DEBT CRISIS WOULD IMPACT THE STABILITY OF DEVELOPING COUNTRIES, INCLUDING INDONESIA. AFP PHOTO / BAY ISMOYO


BAY ISMOYO/AFP/JC
A construção civil brasileira registrou queda de 0,83% no nível de emprego em fevereiro na comparação com janeiro. Foram fechados 23,9 mil postos de trabalho, levando em conta os fatores sazonais.
A construção civil brasileira registrou queda de 0,83% no nível de emprego em fevereiro na comparação com janeiro. Foram fechados 23,9 mil postos de trabalho, levando em conta os fatores sazonais.
De acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), feita em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), em 12 meses foram demitidos 467,7 mil trabalhadores. O estudo é feito com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
As regiões do País que registraram os piores resultados foram a Norte (-2,50%) e a Nordeste (-1,01%). O segmento de engenharia e arquitetura teve a maior retração (-1,66%) em fevereiro ante janeiro, seguido pelo setor imobiliário (-1,15%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o setor imobiliário apresentou a maior queda (-17,73%).
O presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto, disse não acreditar na recuperação do emprego na construção brasileira nos próximos meses. "O setor está desempregando pelo décimo sétimo mês consecutivo. Mesmo se, como queremos, a crise política tiver um desfecho rápido dentro da legalidade, novos investimentos ao longo deste ano resultarão em obras mais adiante, e somente então se iniciará uma retomada do emprego", afirmou.

Indicador de desemprego recua 0,2% em março, diz FGV

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2% em março ante fevereiro, para 97,5 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O indicador apresenta assim a terceira queda consecutiva, sinalizando acomodação da taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2016, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
"A queda observada no ICD nos últimos meses não indica forte recuperação, nem redução da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante difícil", ponderou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Fernando de Holanda Barbosa Filho.
A classe de renda que contribuiu majoritariamente para a queda do ICD foi a de consumidores com renda mensal familiar até R$ 2,1 mil, cujo Indicador de percepção de facilidade de conseguir emprego (invertido) caiu 7,2% em março ante fevereiro.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,8% em março ante fevereiro, para 73,8 pontos. O resultado representa uma retomada da tendência de crescimento do indicador, que tinha sido interrompida pela queda de 1,1% no mês anterior.
Com o desempenho, o indicador sinaliza atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses. Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em março foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o grau de otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes, todos da Sondagem da Indústria. Ambos tiveram elevação de 4,5% em março ante fevereiro.
O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV.