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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 18:55

Pedidos de recuperação judicial crescem 114,1%

Cenário econômico atual eleva os encaminhamentos de falências

Cenário econômico atual eleva os encaminhamentos de falências


JONATHAN HECKLER/JC
O total de pedidos de recuperação judicial cresceu 114,1% nos três primeiros meses deste ano frente a igual período de 2015. Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, 409 empresas solicitaram proteção contra falência à Justiça contra 191 de janeiro a março de 2015. O resultado é o maior para o primeiro trimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.
O total de pedidos de recuperação judicial cresceu 114,1% nos três primeiros meses deste ano frente a igual período de 2015. Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, 409 empresas solicitaram proteção contra falência à Justiça contra 191 de janeiro a março de 2015. O resultado é o maior para o primeiro trimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.
De acordo com o levantamento, as micro e pequenas empresas foram as que mais recorreram a pedidos de recuperação judicial: 229. Em seguida estão as médias (109) e as grandes (71).
Frente a março do ano passado, mais do que dobrou o total de pedidos de recuperação judicial, saltando 110,7%, ao passar de 75 para 158 em um ano. Na passagem de fevereiro para março, 158 empresas foram à Justiça para se recuperar, alta de 1,9%. Em março, 79 micro e pequenas empresas apresentaram o requerimento à Justiça, seguidas por médias (51) e grandes (28).
Economistas da Serasa Experian afirmam que o prolongamento e a ampliação do atual quadro recessivo da economia brasileira aliada à elevação dos custos operacionais e financeiros tem levado a recordes mensais consecutivos dos requerimentos de recuperações judiciais.
Já as falências cresceram 14,3% no primeiro trimestre deste ano frente a igual período de 2015, passando de 342 para 391. Do total de requerimentos, 192 foram de micro e pequenas empresas, 98 foram de empresas médias e 101 foram de grandes.
Em março, de acordo com o indicador da Serasa Experian, foram requeridas 158 falências, alta de 19,7% em relação a fevereiro (132). Na comparação com março do ano passado, houve elevação de 12,9%, para 140 companhias. As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em março: 69. Em seguida, estão as médias (41) e grandes (48).
Já o levantamento da Boa Vista Serviços, também divulgado ontem, mostra que os pedidos de falência no País cresceram 25,2% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado. O primeiro trimestre teve alta de 31,6% na comparação com o mesmo período de 2015, enquanto que, na comparação mensal, o número de pedidos de falência aumentou 13,5% em março ante abril. Já os pedidos de recuperação judicial, no acumulado do trimestre, registraram alta de 165,7% ante o ano passado. 
De acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), as pequenas empresas registram 88% dos pedidos de falência e 91% em pedidos de recuperação judicial. Na avaliação por setor, serviços registrou cerca de 40% dos pedidos, seguido por indústria (34%) e comércio (16%).
Segundo a Boa Vista, a tendência de alta registrada desde o ano passado se intensificou neste ano. Para o órgão, sem previsão de mudança no cenário macroeconômico em 2016, os indicadores tendem a registrar quedas mais intensas que em 2015.
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