Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 17:11

Inflação das famílias de baixa renda cai em março

Houve aceleração no ritmo de aumento de preços nos grupos alimentação, de 1,01% para 1,21%

Houve aceleração no ritmo de aumento de preços nos grupos alimentação, de 1,01% para 1,21%


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
A inflação para as famílias que ganham entre um e 2,5 salários-mínimos recuou de fevereiro para março, fechando o mês com variação de 0,44%, índice menor do que o que mede a variação de preços para as famílias que ganham mais, até 33 salários.
A inflação para as famílias que ganham entre um e 2,5 salários-mínimos recuou de fevereiro para março, fechando o mês com variação de 0,44%, índice menor do que o que mede a variação de preços para as famílias que ganham mais, até 33 salários.
Segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em março, a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação dos preços das famílias que ganham até 2,5 salários, apresentou redução para 0,44%, taxa 0,29 ponto percentual abaixo da apurada em fevereiro, quando o índice registrou variação de 0,73%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,1% no ano e de 9,99% nos últimos 12 meses.
Já a variação do IPC-BR (que mede a alta de preços para as famílias que ganham até 33 salários) subiu em março 0,5% (0,06 ponto percentual acima do IPCC-C1), enquanto a taxa dos últimos 12 meses ficou em 9,37% - neste caso, 0,62 ponto percentual superior ao valor anualizado medido para o IPC-BR.
Segundo os dados divulgados pela FGV, quatro das oito classes de despesa componentes do índice das famílias de menor renda apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para transporte, que chegou a cair 1,36 ponto percentual entre fevereiro e março (1,55% para 0,19%); habitação (queda de 0,08% para uma inflação negativa de 0,43%); saúde e cuidados pessoais (0,58% para 0,36%); e despesas diversas (1,84% para 0,97%).
De acordo com a FGV, nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (1,82% para 0,06%), tarifa de eletricidade residencial (-2,33% para -4,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,93% para 0,27%) e cigarros (3,02% para 1,27%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (1,01% para 1,21%), educação, leitura e recreação (0,38% para 0,42%), vestuário (0,31% para 0,37%) e comunicação (0,66% para 0,69%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens laticínios (0,85% para 2,89%), hotel (-1,97% para -0,21%), roupas (0,21% para 0,50%) e tarifa de telefone móvel (1,07% para 1,45%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda de até 2,5 salários em sete das principais capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO