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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2016 às 18:27

Focus vê possibilidade de redução dos juros

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Com a redução das estimativas para a inflação deste ano pela quarta semana seguida e a perspectiva de duração do quadro recessivo cada vez mais clara, o mercado financeiro passou a contar com a possibilidade de o Banco Central (BC) reduzir os juros já neste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado ontem, a taxa básica passará dos atuais 14,25% ao ano para 13,75% em dezembro. A previsão anterior era de que a Selic só começaria a cair em janeiro de 2017.
Com a redução das estimativas para a inflação deste ano pela quarta semana seguida e a perspectiva de duração do quadro recessivo cada vez mais clara, o mercado financeiro passou a contar com a possibilidade de o Banco Central (BC) reduzir os juros já neste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado ontem, a taxa básica passará dos atuais 14,25% ao ano para 13,75% em dezembro. A previsão anterior era de que a Selic só começaria a cair em janeiro de 2017.
A elite dos participantes da pesquisa, que é feita com 120 instituições, prevê um processo ainda mais rápido e mais forte. Para o Top 5 - grupo dos analistas que mais acertam as previsões - a Selic cairá para 13,75% ao ano já em outubro e terá novo corte, para 13,25%, no último mês de 2016. Esse movimento do mercado passou a ocorrer mesmo com a ênfase dada na semana passada pelo BC de que não há espaço para redução dos juros no curto prazo.
O setor privado aposta na taxa básica a 12,50% no fim do ano que vem. Para o mesmo período, o grupo Top 5 projeta juro de 11,75% ao ano. O que mais pesa sobre as projeções do mercado financeiro é a tendência agora clara de diminuição das expectativas para a inflação em um ambiente de retração econômica. Para o IPCA, o boletim Focus mudou de 7,31% para 7,28% esta semana. A redução é pequena, mas tem sido consistente - há um mês estava em 7,59%. Para 2017, as previsões estão estancadas em 6% há oito semanas, bem no limite superior da banda. Para este ano, o teto é de 6,50%, patamar que foi ultrapassado pelas expectativas já há alguns meses.
No caso do PIB, as estimativas para 2016 voltaram a piorar. Nesta semana, passaram de queda de 3,66% para baixa de 3,73%. Ao mesmo tempo, a perspectiva de recuperação em 2017 se tornou ainda mais fraca: está agora em 0,30% ante 0,35% da semana passada.
Com a diminuição das cotações diárias, foi reduzida também no boletim Focus a expectativa para o dólar. Para o fim deste ano, a previsão passou de R$ 4,15 para R$ 4,00 e, para um ano depois, de R$ 4,20 para R$ 4,10.
Já a balança comercial segue com benefícios pelos quais passa o setor externo brasileiro. O mercado projeta superávit de US$ 44,80 bilhões para 2016 e de US$ 50 bilhões para 2017 - as previsões anteriores eram de, respectivamente, US$ 43,53 bilhões e US$ 47,50 bilhões. Esse saldo mais robusto ajuda a diminuir a perspectiva de déficit das transações correntes tanto em 2016 (de US$ 20,45 bi para
US$ 19,90 bi) quanto em 2017 (de US$ 18,20 bi para US$ 17,50 bi).
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