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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 17:04

Expulsão do PDT

A expulsão dos seis deputados federais do PDT que votaram a favor do impeachment é dada como certa no dia 30 de maio. Giovani Cherini (RS), Hissa Abrahão (AM), Flávia Morais (GO), Sergio Vidigal (ES), Mário Heringer (MG) e Subtenente Gonzaga (MG) correm o risco de serem expulsos da legenda, pois a executiva nacional já teria decidido o destino deles, e a reunião em maio só serviria para referendar essa decisão. Ao mesmo tempo, os prováveis expulsos estão tentando convencer a bancada a resistir a essa decisão, já que o partido perderia um terço dos deputados e dois terços dos senadores. Lasier Martins (RS) já disse que vai votar sim na votação do Senado, enquanto o voto de Acir Gurgacz (RO) pelo impeachment é dado como certo. O PDT já perdeu dois senadores: Cristovam Buarque e Reguffe, ambos do Distrito Federal. Se expulsar os outros dois, ficará apenas com Telmário Mota (RR).
A expulsão dos seis deputados federais do PDT que votaram a favor do impeachment é dada como certa no dia 30 de maio. Giovani Cherini (RS), Hissa Abrahão (AM), Flávia Morais (GO), Sergio Vidigal (ES), Mário Heringer (MG) e Subtenente Gonzaga (MG) correm o risco de serem expulsos da legenda, pois a executiva nacional já teria decidido o destino deles, e a reunião em maio só serviria para referendar essa decisão. Ao mesmo tempo, os prováveis expulsos estão tentando convencer a bancada a resistir a essa decisão, já que o partido perderia um terço dos deputados e dois terços dos senadores. Lasier Martins (RS) já disse que vai votar sim na votação do Senado, enquanto o voto de Acir Gurgacz (RO) pelo impeachment é dado como certo. O PDT já perdeu dois senadores: Cristovam Buarque e Reguffe, ambos do Distrito Federal. Se expulsar os outros dois, ficará apenas com Telmário Mota (RR).
Caso a caso
O argumento para a expulsão dos seis é que houve uma reunião da bancada para fechar a questão. Dos 19 presentes, 16 fecharam pelo voto contrário ao impeachment. Apenas o gaúcho Pompeo de Mattos, o alagoano Ronaldo Lessa e o mineiro Subtenente Gonzaga não queriam a orientação pelo "não". Agora, de acordo com Pompeo de Mattos, cada caso será analisado. "Há quem nem participou e há quem se colocou contra, mudou o voto e fez propaganda."
Ficar a qualquer custo
Enquanto isso, outros partidos se movimentam para atrair os prováveis expulsos do PDT. Giovani Cherini já foi procurado por diversas legendas tentando atraí-lo, mas ele quer continuar no PDT. "Pretendo ficar", afirma. Cherini disse que irá à Justiça caso a decisão pela expulsão se concretize. De acordo com ele, o impeachment não foi, por natureza, uma votação fechada. Isso é: o voto poderia ser recomendado, e não orientado. "Não havia nada no painel."
Tragédia anunciada
No Rio Grande do Sul, há uma revolta na base pedetista em relação à expulsão dos seis deputados. "Pode acontecer uma grande tragédia: a divisão do partido, que hoje está de alma lavada", disse o vereador de Santo Ângelo Nader Hassan Awad (foto). De acordo com o parlamentar, a maioria dos vereadores pedetistas é contrária à expulsão por conta de votos dados por convicção.
Apequenamento do PDT
Para o senador gaúcho Lasier Martins, a decisão de expulsar os deputados representa um "extraordinário apequenamento do PDT". O gaúcho, que disse ter consciência de que a ameaça de expulsão também é dirigida a ele, se preocupa com a possibilidade de a bancada pedetista diminuir ainda mais.
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