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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 22:07

Time ruim

Uma pesquisa do Ibope deu fôlego ao governo, que está com imensa dificuldade de barrar o impeachment no Congresso. De acordo com o instituto, 92% dos entrevistados afirmam não querer que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assuma a presidência caso Dilma Rousseff (PT) seja afastada do cargo. Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 2% dos entrevistados aceitariam que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na prática exercesse o papel de vice-presidente. "Sou daqueles que acreditam no bom-senso do Senado. Nós não vamos somente carimbar aqui o que a Câmara mandou para cá. Temer vai assumir, em tese, durante alguns meses, porque, no fim do debate, eu duvido que continue lá. Poderá assumir um presidente com rejeição de 92% da população? E perguntam: 'Você acha que ele corresponderá à expectativa que foi gerada no povo brasileiro?' Não vai. Pelo time que o acompanha, não vai", disse o senador gaúcho Paulo Paim (PT). Mas pesquisas de opinião e pressão popular não parecem ter o resultado esperado. Uma contagem inicial indica que 50 senadores são favoráveis ao impeachment, mais que o suficiente para abrir o processo e com apenas cinco a menos que o necessário para impedir Dilma. Além disso, o governo já teve a primeira grande derrota na comissão especial. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi eleito relator do processo. "O País tem pressa. Os desempregados têm pressa, os aposentados têm pressa. O País está sangrando", disse a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), preocupada com o ritmo do processo ditado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Uma pesquisa do Ibope deu fôlego ao governo, que está com imensa dificuldade de barrar o impeachment no Congresso. De acordo com o instituto, 92% dos entrevistados afirmam não querer que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assuma a presidência caso Dilma Rousseff (PT) seja afastada do cargo. Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 2% dos entrevistados aceitariam que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na prática exercesse o papel de vice-presidente. "Sou daqueles que acreditam no bom-senso do Senado. Nós não vamos somente carimbar aqui o que a Câmara mandou para cá. Temer vai assumir, em tese, durante alguns meses, porque, no fim do debate, eu duvido que continue lá. Poderá assumir um presidente com rejeição de 92% da população? E perguntam: 'Você acha que ele corresponderá à expectativa que foi gerada no povo brasileiro?' Não vai. Pelo time que o acompanha, não vai", disse o senador gaúcho Paulo Paim (PT). Mas pesquisas de opinião e pressão popular não parecem ter o resultado esperado. Uma contagem inicial indica que 50 senadores são favoráveis ao impeachment, mais que o suficiente para abrir o processo e com apenas cinco a menos que o necessário para impedir Dilma. Além disso, o governo já teve a primeira grande derrota na comissão especial. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi eleito relator do processo. "O País tem pressa. Os desempregados têm pressa, os aposentados têm pressa. O País está sangrando", disse a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), preocupada com o ritmo do processo ditado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Efeito cascata
Paulo Paim também apontou que as pedaladas fiscais, motivo para o processo contra Dilma, foram praticadas por 16 estados. "Se é motivo de impeachment, e a moda pega, vamos começar então, a partir de maio, a afastar os governadores, os 16, para que eles respondam em casa se são culpados ou não de terem atrasado um pagamento", disse.
A favor por quatro dias
O deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB) teve que esperar até passar a votação do impeachment para sair da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia, contrária ao impeachment. Ele fez um pedido para sair no dia 14 de abril, mas teve que esperar até o dia 18 para finalmente deixar a frente. Por conta disso, no dia 17 de abril, ele votou a favor do impeachment mesmo fazendo parte de uma frente parlamentar que era contra.
Curta
O deputado federal gaúcho Nelson Marchezan Jr. (PSDB) apresentou projeto de lei para impedir que advogados públicos que atuem em estados e municípios de exercer advocacia privada.
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