Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Colunas#Painel Econômico

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 22:07

Impostos prejudicam o carro elétrico no Brasil

Gustavo Schmidt, vice-presidente de comercialização da Renault

Gustavo Schmidt, vice-presidente de comercialização da Renault


AGRISHOW/OFÍCIO DA IMAGEM /DIVULGAÇÃO/JC
A falta de infraestrutura e os altos impostos, que não incentivam a inovação, são os principais responsáveis pelo não desenvolvimento do carro elétrico no Brasil, embora ele seja uma das melhores alternativas para o transporte individual de pessoas. A indústria automobilística Renault, uma das maiores do mundo e que já fabrica carros elétricos em algumas de suas 72 fábricas espalhadas pelo mundo, fez algumas experiências com o veículo no País, mas desistiu, por enquanto, de trazê-lo para uso dos brasileiros. A informação é de Gustavo Schmidt, vice-presidente de comercialização da Renault, com que conversei aqui na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). "Trouxemos cerca de 70 veículos, em projetos muito específicos, mas a carga tributária existente sobre tais veículos, além da falta de uma infraestrutura de abastecimento de energia, não nos animaram a trabalhar em grande escala com tais veículos por aqui", afirmou Schmidt. Quanto ao mercado automotivo em geral, a Renault acredita numa queda de 20% em 2016, mas tem esperança de recuperação do mercado a médio prazo. "Tanto é assim, que nos preparamos para aumentar a produção de 45 mil para 50 mil veículos por hora em nossa fábrica no Paraná", concluiu.
A falta de infraestrutura e os altos impostos, que não incentivam a inovação, são os principais responsáveis pelo não desenvolvimento do carro elétrico no Brasil, embora ele seja uma das melhores alternativas para o transporte individual de pessoas. A indústria automobilística Renault, uma das maiores do mundo e que já fabrica carros elétricos em algumas de suas 72 fábricas espalhadas pelo mundo, fez algumas experiências com o veículo no País, mas desistiu, por enquanto, de trazê-lo para uso dos brasileiros. A informação é de Gustavo Schmidt, vice-presidente de comercialização da Renault, com que conversei aqui na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). "Trouxemos cerca de 70 veículos, em projetos muito específicos, mas a carga tributária existente sobre tais veículos, além da falta de uma infraestrutura de abastecimento de energia, não nos animaram a trabalhar em grande escala com tais veículos por aqui", afirmou Schmidt. Quanto ao mercado automotivo em geral, a Renault acredita numa queda de 20% em 2016, mas tem esperança de recuperação do mercado a médio prazo. "Tanto é assim, que nos preparamos para aumentar a produção de 45 mil para 50 mil veículos por hora em nossa fábrica no Paraná", concluiu.

Maior estande

A John Deere, outra multinacional de máquinas e equipamentos agrícolas que possui unidades no Rio Grande do Sul, está com um dos maiores estandes na Agrishow, com aproximadamente um hectare de extensão. Mostra mais de 50 equipamentos destinados à agricultura, pecuária, construção e ao setor florestal. Oferece condições especiais de vendas e também oportunidades de aquisição via Consórcio Nacional John Deere.

Pulverizadores

A indústria de pulverizadores autopropelidos Pla, instalada em Canoas, está mostrando alguns dos seus sete modelos na Agrishow. Destaca os lançamentos deste ano, o Phoenix 400, pulverizador com tanque de 4 mil litros e barra de até 40 metros em fibra de carbono, garantindo mais resistência e leveza mesmo em uma máquina de grande porte; e o Pegasus 4.6 Air, distribuidor de sólidos, fertilizadora pneumática, autopropelida, que serve tanto para a aplicação de fertilizantes sólidos quanto para a semeaduras de cobertura.

Irrigador solar

Outra novidade apresentada pela Embrapa é o irrigador solar automático que dispensa eletricidade e pode ser feito com materiais reutilizáveis. Desenvolvido pelo físico Washington Luiz de Barros Melo, o equipamento poderá ajudar pequenos produtores e jardineiros amadores a manter seus canteiros irrigados automaticamente pelo método de gotejamento. Utiliza um princípio simples da termodinâmica, a de que o ar se expande quando aquecido. Não necessita de fotocélulas: a eletricidade é substituída pela luz solar e se vale do sistema de gotejamento, que evita o desperdício de recursos. Construí-lo custa
R$ 20,00.

Eucalipto

Um das vantagens da indústria brasileira de celulose sobre as da Europa é que aqui as árvores podem ser utilizadas em sete/oito anos, enquanto lá é necessário o dobro ou o triplo de tempo. Agora, a Embrapa deu mais uma mãozinha àquelas que usam eucalipto: baixou de nove/18 anos para seis/nove anos o prazo necessário para melhoramento genético do eucalipto. Desenvolveu o chip EucHIP60k, que permite a análise simultânea de 60 mil marcadores distribuídos por todo o genoma da planta. A inovação poderá ser usada no setor florestal de vários países, pois foi desenvolvida com base nas 10 espécies de eucalipto mais utilizadas em nível mundial. A tecnologia é um dos sucessos em seu estande na Agrishow.

Geradores

A Stemac, fabricante de geradores com unidade em Porto Alegre, apresenta duas novidades nesta Agrishow, os Grupos Geradores Silenciados, para grandes empresas, e o Minigen, para residências e pequenos empreendimentos. A empresa está ocupando o dobro de espaço na feira, em comparação com 2015. Ambos os equipamentos destacam-se pela facilidade de instalação e operação para suprir energia elétrica.

O Dia

  • Hoje e amanhã, na Universidade Feevale, acontece o IX Simpósio Brasileiro de Biomecânica do Calçado, às 8h, no Campus II (ERS-239, 2.755), em Novo Hamburgo.
  • Marcada para hoje reunião plenária do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para julgamento definitivo do pleito dos estados em relação à dívida com a União.
  • Martha Gabriel, referência internacional em inovação e interatividade, ministrará o Programa de Extensão em Marketing Digital, na ADVB/RS, às 8h30min. Irá até agosto.
  • Em Bento Gonçalves, começará o 3º Encontro Latino-Americano para as Pequenas e Médias Empresas Lácteas, no Fundaparque.
  • Inauguração das novas áreas da expansão do Shopping Iguatemi, a partir das 11h. Entrada principal pela avenida Nilo Peçanha.
  • O presidente da Yara Brasil e vice-presidente da Yara Internacional, Lair Hanzen, será o palestrante do almoço na Câmara de Comércio de Rio Grande. Falará sobre o investimento de R$ 1 bilhão no porto.
  • Robin Pagano, diretor da Star2Up, falará sobre empreendedorismo, na Softsul, na rua Padre Chagas, 79, às 16h.
  • O economista Paulo Afonso Pereira assumirá a presidência da Associação Comercial de Porto Alegre, às 18h, no Salão Nobre do Palácio do Comércio, 7º andar.
  • A Vértice Iluminação inaugura espaço como novo conceito em iluminação, com coquetel, às 19h, na avenida Paraná, 2.360.
  • O reposicionamento da marca gaúcha Tok será apresentado, às 19h30min, na ESPM-Sul, pela gerente comercial, Luciana Ceccon, mediação de Cláudia Palma.
  • O romance Mistério no Centro Histórico, de Tailor Diniz, será lançado pela Dublinense, às 19h30min, na Livraria Cultura, no Bourbon Country. Custa R$ 63,90.
  • Hoje e amanhã, em Santa Maria, no Farrezão, a 49ª Convenção Regional de Supermercados da Agas. Espera-se R$ 4 milhões em negócios.
  • Alexandre Di Miceli, fundador da Direzione Consultoria, fará palestra sobre a Operação Lava Jato, às 17h15min, no IBGC-RS, no hotel Deville Prime, Avenida dos Estados, 1.909.
  • Orquestra Jovem de Porto Alegre fará concerto com a participação do regente uruguaio Ariel Britos e da solista de trompete, também uruguaia, Rocio Britos, às 20h, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana.