"O espetáculo da votação do pedido de impeachment na Câmara deixou um rastro de críticas. Aquelas mensagens para esposa, marido, pai, mãe, filhos, netos, e visando às bases dos deputados pegaram mal. A piada foi a de que 124 mil professores de português no Brasil tiveram um infarto, tais os erros gramaticais." Ana Amélia Lemos (PP), senadora.
"Os senadores fizeram uma reflexão sobre o ocorrido na Câmara e terão uma outra postura no andamento do pedido de impeachment." Também Ana Amélia.
"Em 12, 15 dias, teremos uma presidente afastada morando no Palácio da Alvorada. São duas votações, com 2/3 do Senado. A crise é bem maior do que a nossa capacidade de entendê-la." Paulo Paim (PT), senador.
"Temos que pactuar uma série de medidas para sairmos dessa crise. Por isso, proponho uma nova eleição. A sociedade não quer Dilma, mas também não quer Temer." Também Paulo Paim.
"Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, está destruindo o partido. Não levantou a principal bandeira da sigla, que é a educação, tão valorizada pelo grande líder Leonel Brizola. Agora, quer expulsar quem votou pelo impeachment?" Lasier Martins (PDT), senador.
"Não haverá, no Senado, voto a favor ou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em função do que a família quer ou não." Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, sobre mensagens dos deputados.
"O Brasil tem um veio golpista adormecido. Não houve um presidente após a redemocratização do País que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional." Dilma Rousseff (PT), presidente da República.
"Grande parte dos deputados dedicou seu voto à família, à mulher, à avó, aos filhos e netos, com uma espetacularização da política. Em troca, quem votou contra o impedimento mostrou um comportamento decente." Leonardo Boff, escritor.