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Empresários & Cia

- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 12:32

IGL lança campanha de valorização do leite gaúcho

Ernesto Krug diz que o RS é o segundo maior produtor

Ernesto Krug diz que o RS é o segundo maior produtor


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) iniciou uma campanha publicitária, que se estenderá até o final deste ano, com o objetivo de valorizar o produto do Rio Grande do Sul. Intitulada como "A gente faz bem para o leite", a campanha vem para fortalecer o consumo e também para combater o desgaste em função da Operação Leite Compensado, deflagrada em 2013 pelo Ministério Público contra fraudes por adulteração no produto.
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) iniciou uma campanha publicitária, que se estenderá até o final deste ano, com o objetivo de valorizar o produto do Rio Grande do Sul. Intitulada como "A gente faz bem para o leite", a campanha vem para fortalecer o consumo e também para combater o desgaste em função da Operação Leite Compensado, deflagrada em 2013 pelo Ministério Público contra fraudes por adulteração no produto.
De acordo com o diretor do IGL Ernesto Krug, a campanha, iniciada em março deste ano, quer mostrar a qualidade do leite no Rio Grande do Sul, que hoje é o segundo maior produtor nacional, ficando atrás apenas de Minas Gerais. O volume de leite coletado em 2015, aqui no Estado, foi de 3,4 bilhões de litros. O diretor informa que, em 2015, o País registou um volume coletado de 24 bilhões de litros, contra 24,7 bilhões obtidos no ano anterior.
O diretor lembra, porém, que os 3,4 bilhões de litros coletados no Estado em 2015 representaram uma queda de 2,5% em comparação com o ano anterior. Ele diz que, em 2016, já é 14% inferior se comparado com igual período do ano passado.
Krug destaca a importância do setor, comentando que hoje 84 mil produtores fornecem leite para empresas no Rio Grande do Sul e que a cadeia leiteira tem um papel importante, uma vez que ela representa 9,3% do PIB gaúcho.
A campanha, conforme o dirigente, procura demonstrar que o leite produzido no Rio Grande do Sul é de qualidade comprovada, uma vez que ele é o mais analisado e monitorado ao longo de todo processo. "O produto é fiscalizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pela Secretaria Estadual da Agricultura e pelas administrações municipais."
Krug diz que as empresas do setor têm trabalhado muito, nos últimos anos, a assistência técnica e que, em decorrência desse trabalho, o resultado final é positivo, com um crescimento na produção que coloca o Estado entre os líderes do setor no País. Ele informa que o Rio Grande do Sul, nos últimos 12 anos, obteve 7,5% de crescimento anual, enquanto que o Brasil cresceu só 4,5% ao ano. "Nós crescemos mais do que a média nacional", comenta Krug.
A produção em 2015 teve um decréscimo de 2% em relação ao ano anterior, e o Brasil apresentou um decréscimo de 2,9% em relação a igual período de 2015. Nos últimos 15 anos, 2015 foi o único que apresentou um decréscimo na produção, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil.
"Isto ocorreu, primeiro, porque o preço foi 10,5% inferior ao ano anterior; os custos de produção aumentaram muito; registramos problemas climáticos, ora de seca, ora de chuva em excesso; e o consumo se retraiu, o que contribuiu para o menor preço pago ao produtor".
O IGL foi constituído em 2014, como entidade representativa do setor produtivo do leite e dos produtos lácteos, e é conveniado com o Estado.
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