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M�sica Not�cia da edi��o impressa de 08/04/2016. Alterada em 08/04 �s 14h27min

Para todos os p�blicos: Serenata Sinf�nica

GIOVANNA POZZER/DIVULGA��O/JC
Ospa realiza concerto ao ar livre neste fim de semana

Ricardo Gruner

Em vez de uma cerimônia formal, o palco recebe um concerto mais descontraído, com referência aos músicos participantes e contextualização das obras interpretadas. Essa é a proposta da Serenata Sinfônica, projeto que a Orquestra Sinfônica Porto Alegre (Ospa) inaugura neste sábado, às 20h, no Parque Moinhos de Ventos (em caso de chuva, o evento ocorrerá no domingo, mas às 19h).
A apresentação terá comando do diretor artístico da orquestra, Evandro Matté, que atuará não só como maestro, mas como uma espécie de mestre de cerimônias. Com objetivo de salientar a função agregadora da música, o concerto também coloca em debate outros dois temas comuns ao universo erudito: formação de público e escolha de repertório.
Conforme o regente, o plano é proporcionar um espetáculo voltado para famílias e valorizar a proximidade com os espectadores. A ideia inicial, inclusive, era ter os integrantes da sinfônica ao nível do chão, sob uma lona, mas a alta adesão do público nas redes sociais obrigou a entidade a repensar a estrutura.
E essa alteração dialoga justamente com o objetivo da Ospa, que deseja levar seu trabalho aos eventuais interessados - e não somente aos frequentadores das salas de concerto. "Queremos passar todas as possibilidades que a orquestra tem", explica o maestro, a respeito de um repertório diverso.
O programa da serenata, que inclui participação do Quinteto Porto Alegre e da Camerata da Ospa Jovem, contempla obras que vão de La forza del destino, de Verdi, e Abertura Coriolano, de Beethoven, até Mini abertura festiva (la Habana), de Arthur Barbosa, e Libertango, de Piazzolla, por exemplo. "Pensamos em vários estilos, períodos e sonoridades. E vou procurar falar um pouco das diferenças deles, dos formatos e épocas", conclui Matté.
A iniciativa é respaldada por Tiago Flores, diretor artístico da Orquestra de Câmara da Ulbra, outra instituição que realiza frequentemente concertos com entrada franca. Segundo o músico, considerar o local e público é aspecto fundamental na escolha das composições. "O Leopoldina Juvenil, por exemplo, é adequado para música barroca", exemplifica ele, completando: "Mas, em um concerto didático, não vou fazer peças muito extensas ou complexas, porque o objetivo é que as crianças vão se acostumando com música de orquestra".
Já para Antônio Carlos Borges-Cunha, responsável pela Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, as ações para fortalecer os laços do erudito com o grande público também envolvem a renovação das orquestras. "Não podemos ser 'banda cover' das europeias. Precisamos criar nosso repertório e valorizar a música brasileira e latino-americana", expõe ele, defendendo que a canção é central na cultura nacional e deveria constar em programações oficiais. "Por mim, a música precisa ser feita com mais informalidade. O ouvinte deve sentir-se representado naquela arte - aí entram questões de memória e afeto", complementa.
Para ambos os maestros, apresentações em parques ou com artistas populares podem não ser definitivos na sedução de um novo frequentador de concertos, mas auxilia na aproximação do público com a música orquestral e na derrubada de alguns paradigmas. "Não sei se por causa da abrangência da informação, mas não vejo mais esse tipo de preocupação por parte do público, de ficar em dúvida se pode bater palma ou não", exemplifica Evandro Matté, contrapondo: "Há quem tenha alguma dificuldade para começar a frequentar esse tipo de espaço, mas acho que isso não é específico da música de concerto, vale também para teatro e dança".
Conforme Flores, a primeira ida é, de fato, difícil. "Muitas pessoas se sentem intimidadas. Dizem que não conhecem nada... Mas não precisam conhecer. No início, tem que gostar, depois é que tu vais buscar conhecimento e refinar teu gosto", cita ele, completado por Borges-Cunha: "Todo mundo tem medo do novo. Precisamos superar isso. E a música não precisa ser entendida, precisa ser tocada de tal forma que comova. Essa é a força da arte", define.
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