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Empresas & Negócios

- Publicada em 13 de Abril de 2016 às 17:49

Máquinas agrícolastêm queda de vendas

Fábrica da AGCO em Canoas suspenderá produção de tratores às sextas

Fábrica da AGCO em Canoas suspenderá produção de tratores às sextas


MARCOS NAGELSTEIN/JC
O setor de máquinas agrícolas operou com 73% de ociosidade no primeiro trimestre e produziu 7.349 unidades. A produção de tratores, cultivadores e colheitadeiras caiu 52,2% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o baixo uso da capacidade instalada, as fabricantes têm adotado, desde 2015, medidas como redução de jornada e folgas para tentar evitar demissões, a exemplo do que fazem as montadoras de veículos. Há empresas cujos funcionários estão com as férias coletivas comprometidas até 2018.
O setor de máquinas agrícolas operou com 73% de ociosidade no primeiro trimestre e produziu 7.349 unidades. A produção de tratores, cultivadores e colheitadeiras caiu 52,2% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o baixo uso da capacidade instalada, as fabricantes têm adotado, desde 2015, medidas como redução de jornada e folgas para tentar evitar demissões, a exemplo do que fazem as montadoras de veículos. Há empresas cujos funcionários estão com as férias coletivas comprometidas até 2018.
Apesar das medidas, nos últimos 12 meses, o segmento eliminou 2.592 vagas e emprega atualmente 15.242 funcionários, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As montadoras de automóveis, caminhões e ônibus demitiram 9.750 pessoas em um ano. O quadro atual é de 113.235 trabalhadores.
O grupo AGCO, com sete fábricas no Brasil e 3,8 mil funcionários, dará férias coletivas de 45 dias para cerca de 400 funcionários da unidade de colheitadeiras de Santa Rosa, a partir de 18 de maio. A partir do próximo mês, a fábrica de Canoas suspenderá a produção de tratores às sextas-feiras. Os cerca de 800 funcionários não terão os salários reduzidos, mas, no futuro, vão compensar os dias não trabalhados.
Na Agrale, que tem três fábricas no País, a flexibilização já ocorre desde 2015, com um rodízio de trabalhadores que folgam de um a dois dias por semana, com redução proporcional dos salários. Desde o último trimestre de 2015, cerca de 10% dos operários foram demitidos. No grupo CNH, da Fiat Chrysler, funcionários da fábrica de Curitiba (PR) tiveram no ano passado 40 dias de banco de horas, 30 de férias coletivas e lay-off .
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