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Empresas & Negócios

- Publicada em 04 de Abril de 2016 às 17:28

De olho na geração dos Milllennials


HAHN.ELISABETH34 VIA VISUALHUNT.COM /DIVULGAÇÃO/JC
Uma geração "viciada em distração", como definiu recentemente o jornal norte-americano The New York Times, que praticamente nasceu com o celular na mão, está sempre conectada e ligada nas redes sociais. Os millennials, jovens nascidos entre 1980 e 2000, já ditam os rumos do varejo na Europa e nos Estados Unidos e passarão a ser foco do setor no Brasil, impondo um novo padrão de atendimento, de criação e de venda.
Uma geração "viciada em distração", como definiu recentemente o jornal norte-americano The New York Times, que praticamente nasceu com o celular na mão, está sempre conectada e ligada nas redes sociais. Os millennials, jovens nascidos entre 1980 e 2000, já ditam os rumos do varejo na Europa e nos Estados Unidos e passarão a ser foco do setor no Brasil, impondo um novo padrão de atendimento, de criação e de venda.
Eles já somam dois bilhões de pessoas no mundo e representam, aqui no País, 30% da população. Mas a importância dos millenials não se restringe apenas a esse contingente de pessoas. São tão influentes que impactam o comportamento dos mais velhos, em um efeito conhecido como "Milenização". Vivendo on-line, já levam pais, mães e até avós a ingressarem nas redes sociais ou fazerem compras pela internet. Os desafios para chegar a esse público serão apresentados em Porto Alegre pelo consultor Luiz Alberto Marinho, da GS&MD - Gouvêa de Souza, durante o Pós Big Show no dia 14 de abril.
Os millenials podem ser definidos por meio de três conceitos. O primeiro é o do now (agora). São imediatistas, têm pouca tolerância para a demora e o atraso, querem tudo rápido. Também são narcisistas, valorizam um produto feito sob medida, personalizado, com atendimento realizado individualmente. Além disto, buscam na marca ou na loja um propósito. Estão mais preocupados com o que as marcas podem fazer por eles e pelo mundo, do que simplesmente em comprar os velhos chavões publicitários, como melhor preço, menos preço, promoções etc.
Um reflexo do aspecto imediatista desses jovens pode ser percebido pela popularização de serviços como o Netflix ou até mesmo de aluguel de roupas, como explica o consultor Luiz Alberto Marinho. "Eles querem roupa nova toda semana. Não vêem sentido em comprar ou ter, o que eles querem é usufruir", diz. O Netflix segue a mesma lógica: o produto é oferecido sob demanda, na hora em que o usuário quiser. Justamente por isso, o varejo precisa repensar seu formato de negócio. Segundo Marinho, a lógica do comércio ainda está presa no passado, que é a da escala: o lucro e o resultado estão muito ligados à quantidade. "O que vemos hoje no Brasil é o modelo inverso. Antes, o objetivo do varejo era fazer a pessoa 'querer coisas', ou seja, simplesmente vender. Hoje, a proposta deve ser criar coisas que o consumidor quer, entender o cliente para atendê-lo."
Por serem de uma geração digital, esses jovens detêm muita informação, o que irá obrigar o varejo a buscar formas de atraí-los para fora da tela de seus smartphones. Investir em vitrinismo com efeitos visuais é uma opção bastante utilizada, mas não basta. É preciso ter uma lógica diferente, como explica Marinho. "A loja, antes de ser um ponto de compra e venda, precisa ser um local que enriqueça as pessoas do ponto de vista de entretenimento e conhecimento."
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