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Política

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 20:09

Governo gaúcho parcela de novo salários e paga R$ 1.250 nesta quinta

Feltes alegou atrasou em repasse da União

Feltes alegou atrasou em repasse da União


ANTONIO PAZ/JC
Os servidores estaduais vão receber nesta quinta-feira (31) a primeira parte dos vencimentos, em mais um parcelamento que virou rotina no Rio Grande do Sul. O Estado credita R$ 1.250,00, pagando integralmente apenas 24,58% dos cerca de 347 mil servidores do Executivo.
Os servidores estaduais vão receber nesta quinta-feira (31) a primeira parte dos vencimentos, em mais um parcelamento que virou rotina no Rio Grande do Sul. O Estado credita R$ 1.250,00, pagando integralmente apenas 24,58% dos cerca de 347 mil servidores do Executivo.
A despesa total da folha foi contabilizada em R$ 1,371 bilhão em março, R$ 1,144 bilhão é o valor líquido do quadro de administração direta, fundações e autarquias. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) informa que terminará de quitar as oito faixas de salários até 20 de abril. Mas a pasta previne que dependerá do "comportamento da arrecadação". 
O parcelamento atinge servidores ativos, inativos e pensionistas, mais os funcionários de autarquias que dependem de recursos do Tesouro do Estado. Os empregados das fundações regidos pela CLT recebem o valor integral nesta segunda-feira (4), segundo dia útil do mês.
A alegação para fazer o escalonamento é, mais uma vez, a retração da economia e pendências atrasadas de fevereiro, informou o secretário da Fazenda, Giovani Feltes. O rombo mensal das contas é superior a R$ 500 milhões, disse Feltes. O atraso nos repasses pela União de recursos do Fundo de Apoio às Exportações teria agravado o quadro, alegou. Medida Provisória publicada nesta quarta-feira (30) determinou que o repasse de cerca de R$ 178 milhões será feito em três parcelas entre abril e junho. 
Entre os principais pagamentos realizados neste mês estão a parcela da dívida de fevereiro (R$ 270,8 milhões), repasses para a saúde (hospitais e prefeituras – R$ 152 milhões), duodécimos dos demais poderes e órgãos de Estado (R$ 307 milhões), rendimentos dos depósitos judiciais (R$ 107,2 milhões), consignações (bancos, IPE-Saúde e outros - R$ 218,4 milhões), custeio da máquina pública (R$ 60,8 milhões) e os sequestros judiciais de RPVs e medicamentos (93,5 milhões).
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