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Política

- Publicada em 29 de Março de 2016 às 21:19

Temer defende privatizações e Judiciário

Horas antes de o PMDB deixar oficialmente o governo, o presidente do partido e vice de Dilma, Michel Temer, participou por videoconferência de um evento jurídico com a presença de tucanos em Portugal e aproveitou para elogiar a atuação do poder Judiciário, em contraste com ataques feitos pela presidente Dilma Rousseff ao juiz federal Sergio Moro.
Horas antes de o PMDB deixar oficialmente o governo, o presidente do partido e vice de Dilma, Michel Temer, participou por videoconferência de um evento jurídico com a presença de tucanos em Portugal e aproveitou para elogiar a atuação do poder Judiciário, em contraste com ataques feitos pela presidente Dilma Rousseff ao juiz federal Sergio Moro.
Também elogiou as privatizações ocorridas na década de 1990, em linha com seu programa "Uma Ponte para o Futuro", que defende ideias liberais. Com a coordenação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo, e a participação dos senadores do PSDB José Serra (SP) e Aécio Neves (SP), o 4° Seminário Luso-Brasileiro de Direito teve início com uma mensagem gravada por Temer. "As instituições do nosso país estão funcionando muito bem: Legislativo, Executivo e Judiciário. O Judiciário hoje tem uma presença muito forte, muito significativa, que há de ser saudada por todos aqueles que se preocupam com um bom comportamento ético e político", afirmou.
O vice destacou o fim do monopólio estatal em diversos setores, como o de telecomunicações, o de gás, a navegação de cabotagem e as concessões de rodovias federais. Segundo Temer, "o fato de estarmos a prestigiar a iniciativa privada melhora muito o cenário nacional".
"Quebramos monopólios estatais que tinham uma visão de que o Estado é que deve fazer tudo. Avançamos para dizer que a iniciativa privada pode colaborar muitíssimo." Sem citar a crise política atual, Temer elogiou os protestos de junho de 2013. "Esses protestos [de junho de 2013] foram criticados por muitos, mas foram por mim saudados, porque eles revelaram uma nova fase na democracia do país. Há novas realidades no Brasil e isso gera uma terceira fase na democracia, uma democracia da eficiência", completou.
Temer seria o orador principal da abertura do seminário, mas cancelou sua presença durante o fim de semana devido à reunião do PMDB que selou a saída do governo. Sob vaias e gritos de "não vai ter golpe", Serra foi recebido por cerca de 40 pessoas que protestavam contra o impeachment. O tucano chegou ao local acompanhado do ministro do STF Dias Toffoli, que também foi alvo dos protestos. Outros palestrantes usaram uma entrada secundária para evitar o ato.
Folhapress
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