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Política

- Publicada em 27 de Março de 2016 às 18:40

PF encontra indícios de cartel e propina no governo Alckmin

A Polícia Federal encontrou documentos que podem indicar formação de cartel e pagamento de propina em obra feita no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, em 2002. Um e-mail e um manuscrito, apreendidos em fevereiro num endereço comercial relacionado ao executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, citam a duplicação da Rodovia Mogi-Dutra ao lado do nome de empreiteiras, valores e uma quantia direcionada a uma pessoa identificada como "Santo". O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado vão investigar o caso.
A Polícia Federal encontrou documentos que podem indicar formação de cartel e pagamento de propina em obra feita no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, em 2002. Um e-mail e um manuscrito, apreendidos em fevereiro num endereço comercial relacionado ao executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, citam a duplicação da Rodovia Mogi-Dutra ao lado do nome de empreiteiras, valores e uma quantia direcionada a uma pessoa identificada como "Santo". O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado vão investigar o caso.
O nome "Mogi-Dutra" aparece numa folha de um "caderno de notas" com o nome do engenheiro Celso da Fonseca Rodrigues no cabeçalho. Ele foi denunciado pela Justiça de São Paulo como um dos responsáveis pela morte de sete pessoas num acidente nas obras da Linha 4 do Metrô em 2007. A obra foi feita por consórcio formado por Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS e Alstom.
No manuscrito, há a inscrição "valor da obra = 68.730.000 (95% do preço DER)". Abaixo aparece escrito "custos c/ Santo = 3.436.500". A palavra "Santo" foi escrita acima de "Apóstolo", rabiscada com caneta. Em 7 de fevereiro de 2002, a Queiroz Galvão venceu a licitação para fazer a duplicação da rodovia O manuscrito sugere que Santo receberia, da Odebrecht, um pagamento parcelado: R$ 60 mil na homologação do contrato, em fevereiro; mais R$ 60 mil na assinatura, em março; e, depois, R$ 567.300,00.
O governo paulista informou que vai requerer acesso aos depoimentos que esclarecem as anotações encontradas. Em nota, informou que "a licitação para a referida obra foi vencida pela empresa Queiroz Galvão. Quem tem que explicar as anotaçõesmencionadas pela reportagem é quem as fez".
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