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Política

- Publicada em 21 de Março de 2016 às 21:41

Aprovada obrigatoriedade de nível superior para cargos de fiscalização na Capital

Agentes de fiscalização lotaram as galerias do Plenário Otávio Rocha.

Agentes de fiscalização lotaram as galerias do Plenário Otávio Rocha.


MATHEUS PICCINI/CMPA/JC
Após acordo com o Executivo, os vereadores da Capital rejeitaram, na sessão ordinária de ontem, o veto parcial da prefeitura à proposta que prevê obrigatoriedade de nível superior para agentes de fiscalização. A reivindicação histórica da categoria foi contemplada através de uma emenda do vereador Márcio Bins Ely (PDT) ao projeto que altera as normas de processos administrativos. A matéria era para ter sido votada na sessão anterior, quando a categoria acompanhou as discussões lotando as galerias do plenário Otávio Rocha. Entretanto, na semana passada, a base do governo ainda não havia conseguido acordo com o Executivo e optou por tirar o quórum da sessão para dialogar com o prefeito José Fortunati (PDT).
Após acordo com o Executivo, os vereadores da Capital rejeitaram, na sessão ordinária de ontem, o veto parcial da prefeitura à proposta que prevê obrigatoriedade de nível superior para agentes de fiscalização. A reivindicação histórica da categoria foi contemplada através de uma emenda do vereador Márcio Bins Ely (PDT) ao projeto que altera as normas de processos administrativos. A matéria era para ter sido votada na sessão anterior, quando a categoria acompanhou as discussões lotando as galerias do plenário Otávio Rocha. Entretanto, na semana passada, a base do governo ainda não havia conseguido acordo com o Executivo e optou por tirar o quórum da sessão para dialogar com o prefeito José Fortunati (PDT).
O sinal positivo da prefeitura veio à tarde, quando vereadores da base e representantes dos agentes de fiscalização se reuniram na Câmara de Porto Alegre. Fortunati havia recusado a emenda de Bins Ely, mas voltou atrás e autorizou a rejeição do veto. "Esta base é unida e, durante 30 dias, esteve conversando com Executivo e fiscais", disse o líder do governo no Legislativo, Kevin Krieger (PP). Jussara Cony (PCdoB) parabenizou a organização dos fiscais em torno da pauta. Segundo ela, a luta da categoria dará força para a próxima mobilização, que deve acontecer em torno da data-base dos municipários.
A votação contou com galerias lotadas. Os agentes levaram faixas sobre a causa. Uma delas, referindo-se ao desastre ambiental em Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015, tinha os dizeres: "Em Mariana faltou fiscalização".
Foram 29 votos favoráveis e nenhum contrário. A obrigatoriedade do Ensino Superior só será válida em processos seletivos futuros. Serão afetados fiscais de secretarias como Saúde (SMS), Produção, Indústria e Comércio (Smic) e Meio Ambiente (Smam). Estava priorizado para a votação de ontem ainda o veto da prefeitura ao projeto de Fernanda Melchionna (P-Sol) que obriga divulgação de gastos com publicidade pelos Poderes Legislativo e Executivo. A bancada do P-Sol optou por tirar o quórum da sessão por ainda não ter reunido o número necessário de vereadores para rejeitar o veto da prefeitura. A apreciação da matéria deve ocorrer na próxima quarta-feira.
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