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Política

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 22:05

PGR cogita investigar Dilma, Temer, Lula e Aécio

Com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) à delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai avaliar se pedirá investigações da presidente Dilma Rousseff (PT), de seu vice, Michel Temer (PMDB), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
Com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) à delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai avaliar se pedirá investigações da presidente Dilma Rousseff (PT), de seu vice, Michel Temer (PMDB), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
No caso de Dilma, ela foi acusada pelo parlamentar de interferir nas investigações da Lava Jato junto ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para procuradores, em tese, como o fato teria ocorrido no exercício do mandato, Dilma pode ser investigada.
Se a PGR achar que há indícios contra Dilma, Temer e Lula, a investigação ainda dependerá de aval do STF.
Investigadores, no entanto, disseram que essas afirmações de Delcídio, em relação a Dilma, têm um caminho probatório mais difícil porque são relatos de conversas pessoais, como por exemplo, o encontro com a presidente no jardim do Palácio da Alvorada.
A Procuradoria deve pedir ao STF a inclusão de Lula e de Temer no inquérito que apura se uma organização criminosa atuou no esquema de corrupção da Petrobras.
Em sua delação, o ex-líder do governo Dilma no Senado afirmou que Lula selou a indicação de Cerveró para a diretoria internacional da Petrobras, como recompensa aos serviços prestados ao PT.
O parlamentar ainda afirmou que Lula, por meio da família do pecuarista José Carlos Bumlai, agiu para tentar evitar a delação de Cerveró. Ele cita ainda que Bumlai teria influência no Instituto Lula e que o pecuarista se referia ao sítio de Atibaia (SP) como "sítio do Lula".
Em relação a Temer, Delcídio disse que personagens ligados a irregularidades na estatal tinham a "chancela" do vice-presidente. Um deles é o lobista João Augusto Henriques, outro é o ex-diretor Jorge Zelada, ambos atualmente presos pela Lava Jato.
Sobre o atual ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT), que foi tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Delcídio relatou que a farmacêutica EMS iria pagar dívidas de sua campanha no valor de R$ 1 milhão a pedido do ministro, via caixa-2.
No entanto, a operação não foi concretizada porque as duas empresas credoras não aceitaram o pagamento.
Sobre Aécio, Delcídio afirmou que o tucano recebia vantagens ilícitas desviadas da diretoria de engenharia de Furnas. Além disso, Delcídio relatou que Aécio atuou para maquiar as contas do Banco Rural durante CPI Mista dos Correios. Segundo investigadores, a acusação relativa à CPI dos Correios é a mais contundente e tem indícios capazes de gerar um pedido de abertura de inquérito ao STF.
Em nota, Aécio disse que as citações feitas pelo ex-líder do governo no Senado ao seu nome são "todas elas falsas".
Atualmente, o STF investiga 39 pessoas, entre eles, políticos do PP, PT e PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Edison Lobão (PMDB).
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