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Política

- Publicada em 14 de Março de 2016 às 18:34

Suspeito de falsificar assinatura renuncia ao conselho

Sob suspeita de que sua assinatura foi falsificada numa tentativa de barrar processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) formalizou, ontem, a renúncia definitiva à sua vaga no Conselho de Ética da Câmara. Na carta, o deputado diz renunciar por "problemas familiares e de saúde". "Situação que me exigirá tempo para tratamento. Por estes motivos, não estou apto para cumprir as funções designadas pelo cargo", completa o parlamentar. Aliado do presidente Cunha, o deputado Laerte Bessa (PR-DF) deve assumir a vaga de Gurgel, mas a indicação ainda não foi oficializada pelo partido.
Sob suspeita de que sua assinatura foi falsificada numa tentativa de barrar processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) formalizou, ontem, a renúncia definitiva à sua vaga no Conselho de Ética da Câmara. Na carta, o deputado diz renunciar por "problemas familiares e de saúde". "Situação que me exigirá tempo para tratamento. Por estes motivos, não estou apto para cumprir as funções designadas pelo cargo", completa o parlamentar. Aliado do presidente Cunha, o deputado Laerte Bessa (PR-DF) deve assumir a vaga de Gurgel, mas a indicação ainda não foi oficializada pelo partido.
Vinícius Gurgel estava ausente do conselho no dia 1 de março, quando o relatório pela continuidade do processo contra Cunha foi apreciado. Com a abdicação da vaga de titular no Conselho de Ética naquele dia, Gurgel abriu a possibilidade de que um parlamentar indicado pelo PR assumisse a sua vaga e votasse a favor de Cunha.
No entanto, dois laudos grafotécnicos, encomendados pelo jornal Folha de S. Paulo, revelaram que o documento apresentava uma falsificação "grosseira" e "primária" da assinatura de Gurgel. Por diferença de apenas um voto (11 contra 10), o Conselho decidiu dar continuidade ao processo que pede a cassação do presidente da Câmara.
Gurgel sustenta que a assinatura é sua. Em sessão do colegiado, ele disse que faz tratamento psicológico há mais de três anos e que estava sob efeito de álcool quando assinou o documento.
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