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Política

- Publicada em 08 de Março de 2016 às 19:19

Marco Aurélio Mello diz temer conflito nas ruas e o 'surgimento de um cadáver'

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse ontem temer conflitos nas ruas, durante as manifestações do próximo dia 13, e alertou inclusive para o "surgimento de um cadáver". Marco Aurélio disse que as manifestações são democráticas, mas que devem ser realizadas em dias diferentes para "se evitar o pior", revelando receio com os desdobramentos de um eventual confronto entre manifestantes pró e contra o governo.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse ontem temer conflitos nas ruas, durante as manifestações do próximo dia 13, e alertou inclusive para o "surgimento de um cadáver". Marco Aurélio disse que as manifestações são democráticas, mas que devem ser realizadas em dias diferentes para "se evitar o pior", revelando receio com os desdobramentos de um eventual confronto entre manifestantes pró e contra o governo.
Os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) convocaram há tempos uma manifestação pelo Brasil no próximo domingo. Mas o PT e os sindicalistas estão mobilizando seus manifestantes depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter prestado depoimento à Polícia Federal, na 24ª fase da Lava Jato, e foi levado ao local sob condução coercitiva.
Perguntado se um dos lados estava "provocando" o conflito, Marco Aurélio Mello respondeu que "são forças antagônicas. As manifestações devem ocorrer porque estamos em um Estado Democrático de Direito. Mas que cada um tenha o seu dia. Não interessa ao povo brasileiro o conflito", disse o ministro, que participou de sessão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, realizada no Senado.
A respeito do acórdão do Supremo sobre o rito do impeachment, Marco Aurélio Mello disse que o procedimento é claro e que não acredita que prosperem contestações sobre decisão do STF. O tribunal publicou nesta terça-feira o acórdão da decisão tomada em dezembro. Com a publicação, fica aberto prazo de cinco dias para apresentação de recursos.
O magistrado falou sobre o assunto ao ser perguntado sobre a intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reapresentar os embargos contra a decisão do Supremo. O ministro foi irônico ao comentar essa possibilidade. "Precisamos aguardar. Mas não consigo conceber que depois de tanta discussão no Plenário do Supremo, tenhamos lançado ao mundo jurídico um pronunciamento obscuro, contraditório e omisso", disse Marco Aurélio Mello, em tom irônico.
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