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Política

- Publicada em 06 de Março de 2016 às 18:03

Temer prega pacificação entre os poderes

 O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MICHEL TEMER, FALA À IMPRENSA APÓS REUNIÃO COM MINISTROS E LÍDERES DA BASE DO GOVERNO (WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MICHEL TEMER, FALA À IMPRENSA APÓS REUNIÃO COM MINISTROS E LÍDERES DA BASE DO GOVERNO (WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)


WILSON DIAS/ABR/JC
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) pregou ontem a pacificação e a harmonia entre os poderes da República. O peemedebista retomou a agenda oficial e participou da festa de aniversário de 174 anos do município de Tietê (SP), cidade natal dele.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) pregou ontem a pacificação e a harmonia entre os poderes da República. O peemedebista retomou a agenda oficial e participou da festa de aniversário de 174 anos do município de Tietê (SP), cidade natal dele.
O vice evitou falar sobre a 24ª fase da Operação Lava Jato, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi conduzido coercitivamente para depor, e não citou a presidente Dilma Rousseff (PT) em nenhum momento.
"Todos temos que dar as mãos para o País sair da crise. Não é momento de se pensar no valor governo, nem no valor partido e, sim, no País como um todo. Só assim conseguiremos retomar a confiança dos brasileiros. Judiciário, Executivo e Legislativo precisam caminhar em harmonia. A falta de harmonia entre os três poderes chega a ser uma inconstitucionalidade", afirmou.
Sobre a economia, o vice-presidente ressaltou a necessidade do otimismo e união para o País sair da crise econômica. "Hoje, o que o País mais precisa é de unidade, de reunificação, um instante em que todos têm que dar as mãos para tirar o País da crise. O desemprego vai gerar uma conflitância social. Por isso temos que unir esforços para retomar o emprego no País."
Na sexta-feira, quando aconteceu a 24ª fase da Lava Jato, Temer cancelou os compromissos do dia para acompanhar de perto os desdobramentos da ação da Polícia Federal. O vice estava em viagem em Campo Grande e tinha eventos marcados em Goiânia e Palmas.
Na cúpula peemedebista, o sentimento é de cautela. Há uma preocupação para que Temer não volte a se expor desnecessariamente, como no ano passado, quando fez críticas a Dilma e jogou combustível no fogo que consumia a relação do PMDB com o governo.
Há uma avaliação, no entorno de Temer, de que o andamento do processo de impeachment depende, primeiro, de uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a forma como será conduzido no Congresso e, depois, das duas Casas Legislativas. Por isso, o vice-presidente tenta evitar qualquer movimento prematuro.
Apesar da cautela com que tenta agir Temer, a oposição e a ala oposicionista do PMDB estão eufóricos com os fatos da semana passada, que tiveram, além da condução coercitiva de Lula, as revelações da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT), que envolvem o ex-presidente e Dilma Rousseff. Oposicionistas têm a expectativa de conversar com o vice sobre o cenário de impeachment a partir desses novos fatos.
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