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Política

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 18:12

Nome de Leonel Brizola para ginásio de escola municipal gera polêmica entre vereadores

Votação do projeto de Dr. Thiago foi interrompida pela segunda vez.

Votação do projeto de Dr. Thiago foi interrompida pela segunda vez.


JONATHAN HECKLER/JC
O veto parcial do prefeito José Fortunati (PDT) a alterações no Plano Diretor de Porto Alegre não teve repercussão na sessão plenária de ontem na Câmara Municipal. Os vereadores da Capital discutiram outros temas, como o projeto de lei de Dr. Thiago Duarte (PDT) que dá o nome de Leonel Brizola ao ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Larry José Ribeiro Nunes. Pela segunda vez, base aliada e oposição retiraram o quórum para adiar a votação.
O veto parcial do prefeito José Fortunati (PDT) a alterações no Plano Diretor de Porto Alegre não teve repercussão na sessão plenária de ontem na Câmara Municipal. Os vereadores da Capital discutiram outros temas, como o projeto de lei de Dr. Thiago Duarte (PDT) que dá o nome de Leonel Brizola ao ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Larry José Ribeiro Nunes. Pela segunda vez, base aliada e oposição retiraram o quórum para adiar a votação.
Normalmente, títulos e homenagens não apresentam resistência nas votações, entretanto, a proposta parece enfrentar obstáculos dos dois lados. Na segunda-feira, a vereadora Sofia Cavedon (PT) já havia afirmado que orientará sua bancada a votar contrariamente.
A justificativa é uma pesquisa da Secretaria Municipal de Educação mostrando que a comunidade da região não aprova o nome. "Acho um equívoco que a Câmara imponha um nome à comunidade escolar", explicou. A vereadora foi relatora do projeto na Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude do Legislativo.
Dr. Thiago afirma que o nome foi um pedido de funcionários da escola em 2013, quando era presidente do Legislativo. "O diretor anterior solicitou o nome e alguns professores vinculados a Sofia são contrários", justifica.
O vereador, que deve deixar o PDT, também se mostrou descontente com o posicionamento da Secretaria de Educação. "Já não entendo mais nada. Sou obrigado a ser coerente com a minha história", disse o vereador, que só recebeu apoio do colega Delegado Cleiton (PDT). Vereadores governistas ainda devem conversar com Dr. Thiago para que retire o projeto de tramitação.
Durante a sessão, foi aprovado por unanimidade o reconhecimento de pessoas com transtorno do espectro autista como pessoa com deficiência. O projeto, de Paulo Brum (PTB), está em consonância com a lei federal.
Também foi mantido o veto total ao projeto de Márcio Bins Ely (PDT) que permitia a utilização de recuos de jardim para construção de subestações de energia elétrica. Bins Ely afirma estranhar o veto vindo da prefeitura, mas, em conjunto com a base do governo, irá reelaborar a proposta.
O veto do Executivo ao projeto de Fernanda Melchionna (P-Sol), que obriga divulgação dos gastos da prefeitura e do Legislativo em publicidade, poderia ter sido discutido hoje. Entretanto, a Comissão de Constituição e Justiça não apreciou a matéria ainda, o que deve ser feito até o dia 15 de março. Após parecer do colegiado, o veto volta para votação.
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