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Política

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 23:40

Temer chega ao Estado sob pressão de correligionários

 COLETIVA DO VICE-PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB), NO COMITÊ DILMA-TEMER    NA FOTO: ELIZEU PADILHA (E) E MICHEL TEMER

COLETIVA DO VICE-PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB), NO COMITÊ DILMA-TEMER NA FOTO: ELIZEU PADILHA (E) E MICHEL TEMER


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Fernanda Nascimento
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) desembarca em Porto Alegre, no próximo sábado, para participar do Encontro Regional - O Sul Debate o Brasil, promovido pelo diretórios estaduais do partido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Na pauta do vice-presidente está, especialmente, a discussão do cenário político nacional. A chegada da liderança acontece em meio a um debate sobre o desembarque do partido do governo de Dilma Rousseff (PT), defendido por lideranças próximas ao vice-presidente, como o gaúcho Eliseu Padilha (PMDB).
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) desembarca em Porto Alegre, no próximo sábado, para participar do Encontro Regional - O Sul Debate o Brasil, promovido pelo diretórios estaduais do partido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Na pauta do vice-presidente está, especialmente, a discussão do cenário político nacional. A chegada da liderança acontece em meio a um debate sobre o desembarque do partido do governo de Dilma Rousseff (PT), defendido por lideranças próximas ao vice-presidente, como o gaúcho Eliseu Padilha (PMDB).
Temer chega ao Estado no sábado pela manhã, participa do encontro em Porto Alegre, e segue viagem para acompanhar as atividades da Festa da Uva, em Caxias do Sul. No encontro partidário, as discussões com deputados federais, estaduais e vereadores da região Sul resultarão em um documento com orientações para o comando nacional do partido, que realiza convenções no sábado seguinte e deve reconduzir Temer à presidência do partido.
A vinda do vice-presidente acontece na semana em que textos de Padilha pressionando o governo para que saia do governo Dilma Rousseff (PT) vazaram. Em uma troca de mensagensobtida pelo jornal O Estado de São Paulo, Padilha defende que o partido se retire do governo com urgência. "A meu ver, a convenção nacional do PMDB que vai ocorrer no próximo dia 12, pode e deve iniciar o debate sobre quando vamos oficializar a decisão pela candidatura própria à presidência da República e, por consequência, quando vamos entregar todos os cargos no governo", escreveu o ex-ministro.
O clima também é de pressão pela saída no âmbito nacional. Na semana passada, durante a propaganda partidária, diversas lideranças da legenda criticaram o que chamam de "má gestão" do governo petista. Um conjunto de medidas apresentadas pelo partido ao País, em outubro, foi denominado de "Plano Temer" e exaltado pelos dirigentes. Um "Plano Temer 2" foi anunciado para os próximos dias.
No Estado, Temer deverá ouvir posições semelhantes às de Padilha. O PMDB gaúcho se dividiu ainda durante o processo eleitoral de 2014, com muitos integrantes defendendo o apoio à candidaturas de oposição à Dilma, mesmo com a presença de Temer na chapa. Os gaúchos defendiam uma candidatura própria e, em espaços como a Assembleia Legislativa, tem uma maioria de dirigentes contrários ao governo petista. Além da discussão nacional, as eleições municipais também serão pauta do encontro. Em Porto Alegre, o PMDB tenta emplacar o retorno ao governo, com o vice-prefeito e pré-candidato ao Paço Municipal, Sebastião Melo.
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