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Opinião

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 22:15

Obama em Cuba: o que pode mudar?

Paulo Franquilin
Cuba é um país pobre, sem infraestrutura para a população, organizado de forma a distribuir o pouco entre todos, com um sistema político socialista, sem eleições para os cargos do Executivo. O Estado é o responsável pela educação e saúde de forma universal, com taxa quase zero de analfabetismo e baixo índice de mortalidade infantil, mostrando competência nessas áreas. O parque industrial cubano é muito limitado, havendo necessidade de importar produtos industrializados de poucos países que são parceiros comerciais de Cuba, entre eles o Brasil. Os produtos agrícolas também são importados, pois Cuba não produz o suficiente para o seu consumo interno, sendo seus principais produtos de exportação o açúcar e o tabaco.
Cuba é um país pobre, sem infraestrutura para a população, organizado de forma a distribuir o pouco entre todos, com um sistema político socialista, sem eleições para os cargos do Executivo. O Estado é o responsável pela educação e saúde de forma universal, com taxa quase zero de analfabetismo e baixo índice de mortalidade infantil, mostrando competência nessas áreas. O parque industrial cubano é muito limitado, havendo necessidade de importar produtos industrializados de poucos países que são parceiros comerciais de Cuba, entre eles o Brasil. Os produtos agrícolas também são importados, pois Cuba não produz o suficiente para o seu consumo interno, sendo seus principais produtos de exportação o açúcar e o tabaco.
Esse cenário é resultado de uma opção ideológica do final da década de 1950, quando Fidel Castro assumiu o poder, ficando alinhado com a União Soviética, que manteve na ilha uma frente de ameaça aos Estados Unidos. Mas tudo começou a mudar em 1991, quando a União Soviética dissolveu-se e Cuba passou a depender de outros parceiros para manter a economia. Assim como outras ilhas do Caribe, Cuba tem no turismo uma importante fonte de receitas, com uma população que sobrevive com subsídios do governo. Um fato histórico pode mudar toda a realidade cubana, pois a visita do presidente Barack Obama ao presidente Raul Castro é o primeiro movimento para acabar com o embargo econômico imposto, há mais de 50 anos, pelos EUA a Cuba, que tinha por finalidade enfraquecer o regime socialista da ilha. A mudança será benéfica para ambos países, pois Cuba poderá aumentar seu parque industrial, enquanto os EUA lucrarão com um novo mercado de 10 milhõesde consumidores. O porto de Mariel, construído por empreiteiras brasileiras e com recursos do Bndes, terá um papel importante nessa nova parceria comercial, que poderá beneficiar também o Brasil.
Ten-cel da BM, jornalista e escritor
 
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