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Opinião

- Publicada em 23 de Março de 2016 às 15:45

Na crise, é preciso ser capitão de navio

Quem sobrevive à crise não é aquele empresário que não entra em crise, mas o que está mais bem preparado para superá-la. Para tanto é necessário, antes de tudo, conhecer a sua empresa, seus pontos fortes, fracos e, principalmente, aonde quer chegar. As crises são cíclicas, elas obedecem a um padrão, e não raras vezes é possível mapeá-las. Se você reconhece o padrão, é possível, além de superá-la, ainda crescer na crise. Alguns ainda fazem fama e fortuna na crise. Arrojo não é mágica, nem algo inato, arrojo pode ser resultado de muito treinamento. Irvin Kahn ficou conhecido por fazer fortuna com apenas 23 anos, durante a crise de 1929.
Quem sobrevive à crise não é aquele empresário que não entra em crise, mas o que está mais bem preparado para superá-la. Para tanto é necessário, antes de tudo, conhecer a sua empresa, seus pontos fortes, fracos e, principalmente, aonde quer chegar. As crises são cíclicas, elas obedecem a um padrão, e não raras vezes é possível mapeá-las. Se você reconhece o padrão, é possível, além de superá-la, ainda crescer na crise. Alguns ainda fazem fama e fortuna na crise. Arrojo não é mágica, nem algo inato, arrojo pode ser resultado de muito treinamento. Irvin Kahn ficou conhecido por fazer fortuna com apenas 23 anos, durante a crise de 1929.
E ele não era o que se podia chamar de um empresário arrojado, mas, a partir da observação do mercado, previu que os preços das ações iriam cair, e vendeu ações na bolsa antecipadamente. Hoje, novamente, vivemos em um período de crise e, para superá-la, é preciso ser arrojado mais uma vez. Não há fórmula mágica, é preciso cooperação de todos, devedor, credores, órgãos da Justiça e sociedade como um todo. Com empresas em crise, a multiplicidade de credores envolvidos faz com que a união da totalidade destes credores, para fins de cooperação com o devedor, seja quase que inviabilizada. Enquanto a empresa consegue que parte de seus credores suspendam as cobranças, a outra metade está cobrando o que lhe é devido, nem que para isso invada o quinhão que deveria ser reservado aos credores que suspenderam as cobranças. Assim, a recuperação judicial torna-se uma grande aliada do empresário em crise financeira, viabilizando a união da integralidade dos credores. Através da recuperação é possível à suspensão de todas as cobranças, medida capaz de renovar o fôlego da empresa, a renegociação das dívidas e o exato provisionamento para saldar os débitos e manter a empresa em funcionamento. Pedir recuperação judicial não significa que a empresa falhou, apenas que ela reconhece que precisa de ajuda.
Advogada
 
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