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Opinião

- Publicada em 18 de Março de 2016 às 18:10

O lado humano na Engenharia

Vivemos em um mundo complexo, onde as diferentes áreas de conhecimento se interconectam, e onde está cada vez mais difícil ser um especialista em apenas uma determinada disciplina. Para ser um bom engenheiro, não basta mais ser um grande calculista, ou um grande construtor. É preciso saber liderar equipes, avaliar impactos ambientais, entender e lidar com diferentes segmentos sociais, entre outros aspectos. Como aprendi isso? Na prática inicial de engenheiro, a partir de experiências "inesquecíveis", e, mais tarde, na pós-graduação, quando pude entender melhor esse processo a partir de leituras sobre como ensinar e aprender na Engenharia. Para entender os processos pedagógicos, precisamos, antes de mais nada, conhecer os processos humanos. E, pasmem, isto não se ensina satisfatoriamente nas escolas de Engenharia. Estudamos Matemática, Física, Desenho, Resistência, entre outras áreas, mas muito pouco do que se costuma chamar na academia de humanidades. Sequer a história da tecnologia é estudada, algo que nos ajuda a entender o impacto da implantação das tecnologias na vida das pessoas, algo que só acontece se houver engenheiros. Neste sentido, nada mais salutar, em especial em momentos de crise, do que buscar uma qualificação para aprender como ensinar disciplinas técnicas e de engenharia para não só ser professor, mas também para constatar o quanto a engenharia é, antes de mais nada, humana. E, neste sentido, o Curso de Especialização em Educação em Engenharia e Ciências Matemáticas, lançado pela Uergs, é um grande aliado de quem tem interesse me aperfeiçoar a didática em sala de aula.
Vivemos em um mundo complexo, onde as diferentes áreas de conhecimento se interconectam, e onde está cada vez mais difícil ser um especialista em apenas uma determinada disciplina. Para ser um bom engenheiro, não basta mais ser um grande calculista, ou um grande construtor. É preciso saber liderar equipes, avaliar impactos ambientais, entender e lidar com diferentes segmentos sociais, entre outros aspectos. Como aprendi isso? Na prática inicial de engenheiro, a partir de experiências "inesquecíveis", e, mais tarde, na pós-graduação, quando pude entender melhor esse processo a partir de leituras sobre como ensinar e aprender na Engenharia. Para entender os processos pedagógicos, precisamos, antes de mais nada, conhecer os processos humanos. E, pasmem, isto não se ensina satisfatoriamente nas escolas de Engenharia. Estudamos Matemática, Física, Desenho, Resistência, entre outras áreas, mas muito pouco do que se costuma chamar na academia de humanidades. Sequer a história da tecnologia é estudada, algo que nos ajuda a entender o impacto da implantação das tecnologias na vida das pessoas, algo que só acontece se houver engenheiros. Neste sentido, nada mais salutar, em especial em momentos de crise, do que buscar uma qualificação para aprender como ensinar disciplinas técnicas e de engenharia para não só ser professor, mas também para constatar o quanto a engenharia é, antes de mais nada, humana. E, neste sentido, o Curso de Especialização em Educação em Engenharia e Ciências Matemáticas, lançado pela Uergs, é um grande aliado de quem tem interesse me aperfeiçoar a didática em sala de aula.
Professor e pesquisador da Uergs
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