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Opinião

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 15:48

Correção de rumos

O Brasil atravessa uma das maiores crises econômicas de toda a sua história. Desemprego, recessão, queda na atividade industrial e inflação em alta são alguns dos reflexos da má gestão e falta de planejamento dos governos estadual e federal. E o que fazem os governantes diante de tal quadro? Aumentam os impostos! Mais IPI, mais ICMS, retorno da CPMF. O resultado disso tudo é o agravamento das condições e a impossibilidade de seguir empreendendo. Vejam o exemplo recente do fechamento da fábrica da Souza Cruz em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. São menos 200 empregos para os dados do Caged. A completa falta de visão dos gestores faz do cigarro um produto supérfluo, que precisa pagar uma altíssima carga tributária. O importante é cobrar caro para evitar o consumo, dizem. Na prática, o que vemos é justamente o contrário. O uso do tabaco segue no mesmo nível, já que uma grande parcela dos fumantes recorre ao produto contrabandeado, mais barato e de pior qualidade. Os governos acabam perdendo em arrecadação, e a saúde pública fica ainda mais fragilizada. Ou seja, aumentar impostos não corresponde ao fumante parar de fumar. O produto encarecido no mercado oficial deixa de ser consumido, e o clandestino segue ocupando o lugar de maneira descontrolada. Nenhum movimento do governo federal, tampouco estadual, está sendo feito em respeito à cadeia como um todo. O reflexo disso serão milhares de pequenos produtores que, mais cedo ou mais tarde, engrossarão as áreas urbanas das grandes cidades, o chamado êxodo rural. Não dá mais! Chega! Nós, políticos em geral, temos culpa de muitas coisas. Mas com muita franqueza - como disse o ex-ministro Delfim Netto -, presidencialismo precisa de presidente, e não temos no Brasil quem nos governe e nos lidere. No Rio Grande do Sul, 2016 deve ser o ano da mudança de postura, porque ainda não temos a tranquilidade de um governo que precisamos. Menos impostos e uma máquina pública mais enxuta.
O Brasil atravessa uma das maiores crises econômicas de toda a sua história. Desemprego, recessão, queda na atividade industrial e inflação em alta são alguns dos reflexos da má gestão e falta de planejamento dos governos estadual e federal. E o que fazem os governantes diante de tal quadro? Aumentam os impostos! Mais IPI, mais ICMS, retorno da CPMF. O resultado disso tudo é o agravamento das condições e a impossibilidade de seguir empreendendo. Vejam o exemplo recente do fechamento da fábrica da Souza Cruz em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. São menos 200 empregos para os dados do Caged. A completa falta de visão dos gestores faz do cigarro um produto supérfluo, que precisa pagar uma altíssima carga tributária. O importante é cobrar caro para evitar o consumo, dizem. Na prática, o que vemos é justamente o contrário. O uso do tabaco segue no mesmo nível, já que uma grande parcela dos fumantes recorre ao produto contrabandeado, mais barato e de pior qualidade. Os governos acabam perdendo em arrecadação, e a saúde pública fica ainda mais fragilizada. Ou seja, aumentar impostos não corresponde ao fumante parar de fumar. O produto encarecido no mercado oficial deixa de ser consumido, e o clandestino segue ocupando o lugar de maneira descontrolada. Nenhum movimento do governo federal, tampouco estadual, está sendo feito em respeito à cadeia como um todo. O reflexo disso serão milhares de pequenos produtores que, mais cedo ou mais tarde, engrossarão as áreas urbanas das grandes cidades, o chamado êxodo rural. Não dá mais! Chega! Nós, políticos em geral, temos culpa de muitas coisas. Mas com muita franqueza - como disse o ex-ministro Delfim Netto -, presidencialismo precisa de presidente, e não temos no Brasil quem nos governe e nos lidere. No Rio Grande do Sul, 2016 deve ser o ano da mudança de postura, porque ainda não temos a tranquilidade de um governo que precisamos. Menos impostos e uma máquina pública mais enxuta.
Deputado federal (PP)
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