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'Lei da guerra' entra em vigor sob críticas da população
Entrou em vigor ontem uma legislação japonesa que flexibiliza a Constituição pacifista do país, permitindo que tropas nacionais se engajem em atividades militares no exterior pela primeira vez desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
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Entrou em vigor ontem uma legislação japonesa que flexibiliza a Constituição pacifista do país, permitindo que tropas nacionais se engajem em atividades militares no exterior pela primeira vez desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
O premiê japonês, Shinzo Abe, argumenta que a mudança que pode mobilizar tropas nacionais na chamada "defesa coletiva", apoiando aliados quando há ameça à segurança japonesa é vital para enfrentar novos desafios no cenário internacional, como o crescimento das ambições chinesas na região. O orçamento de 2016 prevê um aumento de 1,5% nos gastos com defesa.
A flexibilização, no entanto, enfrenta forte resistência no país. Críticos, que apelidaram a nova legislação de "lei da guerra", dizem que trata-se de uma violação na Constituição e aumenta o risco de tropas serem envolvidas em batalhas no exterior. Pesquisa divulgada pelo jornal Yomiuri mostrou que 47% da população não aprova a nova legislação, contra 38% que aprova. Em setembro passado, a rejeição à medida era maior, segundo a mesma fonte: 58% se opunham contra 31% que aprovavam.