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Internacional

- Publicada em 20 de Março de 2016 às 17:42

Obama inicia visita histórica a Cuba

 US President Barack Obama (R), First Lady Michelle Obama and daughters Sasha and Malia (behind) arrive at Jose Marti international airport in Havana on March 20, 2016. Obama, who is on a historic three-day visit to the communist-ruled island, flew to Cuba Sunday to bury the hatchet in a more than half-century-long Cold War standoff, but the arrest of dozens of dissidents just as his plane took off underlined the delicacy of the mission. AFP PHOTO/ Yuri CORTEZ

US President Barack Obama (R), First Lady Michelle Obama and daughters Sasha and Malia (behind) arrive at Jose Marti international airport in Havana on March 20, 2016. Obama, who is on a historic three-day visit to the communist-ruled island, flew to Cuba Sunday to bury the hatchet in a more than half-century-long Cold War standoff, but the arrest of dozens of dissidents just as his plane took off underlined the delicacy of the mission. AFP PHOTO/ Yuri CORTEZ


YURI CORTEZ/AFP/JC
De olho em um novo futuro nas relações entre os Estados Unidos e Cuba, o presidente norte-americano, Barack Obama, desembarcou sob chuva, na tarde de ontem, em Havana, para dar início a uma histórica visita ao país comandando por Raúl Castro. O último presidente norte-americano que visitou a ilha foi Calvin Coolidge, em 1928. No entanto, diferentemente do predecessor, que chegou em um navio de guerra, Obama investirá em uma imagem conciliadora. Ele está acompanhado de mulher, filhas e sogra, além de uma comitiva de empresários e parlamentares.
De olho em um novo futuro nas relações entre os Estados Unidos e Cuba, o presidente norte-americano, Barack Obama, desembarcou sob chuva, na tarde de ontem, em Havana, para dar início a uma histórica visita ao país comandando por Raúl Castro. O último presidente norte-americano que visitou a ilha foi Calvin Coolidge, em 1928. No entanto, diferentemente do predecessor, que chegou em um navio de guerra, Obama investirá em uma imagem conciliadora. Ele está acompanhado de mulher, filhas e sogra, além de uma comitiva de empresários e parlamentares.
A visita, que vai até terça-feira, é encarada como um símbolo da nova relação entre os dois países. É a primeira vez que um presidente dos EUA vai a Cuba em 88 anos. A ida de Obama coroa seu ambicioso experimento diplomático: depois de meio século de hostilidade, os dois antigos inimigos da Guerra Fria mantêm contatos regulares.
Antes da chegada de Obama, bandeiras norte-americanas foram levantadas em partes de Havana ao lado de bandeiras cubanas, uma imagem improvável para os que viveram o período em que os dois países foram inimigos amargos.
O Força Aérea 1 tocou o solo do aeroporto internacional José Martí por volta das 17h20min (horário de Brasília), depois de um voo de três horas desde Washington. O presidente saiu do avião acompanhado pela primeira-dama, Michelle Obama, pelas filhas Sasha e Malia, e pela sogra, Marian Robinson.
A presença de Obama na ilha é o ponto principal de um plano de reaproximação. O presidente dos EUA derrubou algumas restrições contra Cuba por meio de decretos presidenciais, as embaixadas dos países foram reabertas, entretanto, Obama não conseguiu persuadir o Congresso norte-americano a derrubar o embargo, uma das principais exigências cubanas.
O principal evento marcado para hoje é uma reunião com o líder Raúl Castro, com quem Obama deverá debater projetos de cooperação bilateral e assuntos regionais, como o processo de paz entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mediado por Cuba.
Amanhã, o presidente norte-americano deverá fazer um discurso antes de assistir a um jogo de beisebol entre a equipe americana Tampa Bay Rays e a seleção cubana. Logo depois, Obama embarca para a Argentina para se encontrar com o presidente Mauricio Macri.
Horas antes do avião presidencial dos EUA tocar o solo cubano, manifestantes e policiais interromperam uma manifestação de oposição em Havana. Por volta de 300 apoiadores do governo cercaram cerca de 50 integrantes e apoiadores do grupo Damas de Branco e houve troca de empurrões. As mulheres foram detidas em uma operação que durou cerca de 10 minutos.
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