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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2016 às 16:05

EUA e França acusam Assad de atrapalhar negociações de paz

Estados Unidos e França acusaram o governo da Síria de tentar atrapalhar a nova rodada de negociações de paz prevista para começar hoje. Ambos os países também afirmaram que Rússia e Irã precisam mostrar que o governo sírio se comprometerá com o que for acordado.
Estados Unidos e França acusaram o governo da Síria de tentar atrapalhar a nova rodada de negociações de paz prevista para começar hoje. Ambos os países também afirmaram que Rússia e Irã precisam mostrar que o governo sírio se comprometerá com o que for acordado.
No sábado, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moualem, disse que Damasco não discutirá eleições presidenciais nas conversas de paz que ocorrerão em Genebra. "Isso é uma provocação, um mau sinal e não corresponde ao espírito do cessar-fogo", disse o chanceler da França, Jean-Marc Ayrault, durante uma conferência de imprensa com seus colegas do Reino Unido, da Alemanha, da Itália, dos Estados Unidos e da União Europeia.
Classificando o comentário de Moualem de uma clara tentativa de "perturbar o processo", o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que o governo sírio e seus aliados estão enganados se pensam que podem continuar a testar os limites da frágil trégua. Acusando a Síria de realizar o maior número de violações da trégua, Kerry disse que o presidente russo, Vladimir Putin, precisava ver como Assad estava agindo. "O presidente Putin, que está apoiando Assad com tanto empenho, deveria se preocupar com o fato de Assad ter enviado seu ministro para tentar tirar da mesa de negociação algo que todos já haviam se comprometido", declarou Kerry. "Esse é um momento de verdade, um momento no qual todos têm de ter responsabilidade", completou o secretário de Estado norte-americano.
A rodada de negociações que começa hoje ocorrerá na mesma semana em que se completam cinco anos do conflito sírio, que já matou quase 500 mil pessoas, provocou a maior crise de refugiados das últimas décadas e permitiu a expansão da facção terrorista Estado Islâmico.
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