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Internacional

- Publicada em 09 de Março de 2016 às 18:20

Irã realiza novos testes com mísseis que poderiam alcançar Israel

O Irã realizou testes com dois mísseis balísticos, nesta quarta-feira (9), em direta provocação a Israel. Segundo informou a imprensa estatal iraniana, os mísseis têm capacidade para alcançar Israel e foram lançados com a frase "Israel deve ser apagado das páginas da história" escrita neles.
O Irã realizou testes com dois mísseis balísticos, nesta quarta-feira (9), em direta provocação a Israel. Segundo informou a imprensa estatal iraniana, os mísseis têm capacidade para alcançar Israel e foram lançados com a frase "Israel deve ser apagado das páginas da história" escrita neles.
"A razão pela qual projetamos nossos mísseis com alcance de 2.000 km é para poder atingir nosso inimigo sionista de uma distância segura", afirmou o general Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da guarda revolucionária, de acordo com a agência ISNA. "Israel é rodeado por países islâmicos e não vai durar muito na guerra."
O ponto mais próximo entre o Irã e Tel Aviv e Jerusalém fica a cerca de 1.000 km. Os testes foram realizados durante uma visita de dois dias do vice-presidente americano, Joe Biden, a Israel e um dia após os Estados Unidos criticarem um outro teste com mísseis, afirmando que Washington pretende levar o caso para discussão pelo Conselho de Segurança da ONU.
Apesar da ameaça, o general Hajizadeh afirmou que o Irã não pretende começar nenhuma guerra. "Não seremos nós que começaremos uma guerra, mas não seremos pegos de surpresa", ele afirmou.
Está em vigor um acordo nuclear com o Irã, negociado pelo presidente moderado Hasan Rowhani. Demonstrações de força, no entanto, têm surgido da parte das integrantes linha-dura das forças de segurança do país.
O ministro israelense Moshe Yaalon (Defesa) afirmou à Radio Israel que os testes mostram que a hostilidade demonstrada pelo Irã não mudou mesmo após o acordo nuclear. Os Estados Unidos reafirmaram, nesta quarta (9), a disposição de levar o caso à discussão pela ONU.
Folhapress
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