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Osama bin Laden queria que fortuna pessoal fosse usada para ajudar na jihad
Em um testamento escrito à mão, o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, afirma ter cerca de US$ 29 milhões em fortuna pessoal que gostaria que fossem utilizados "na jihad, para o bem de Allah". O testamento foi divulgado ontem, juntamente com mais de 100 outros documentos capturados em maio de 2011, no ataque que resultou na morte de Bin Laden no complexo de Abbottabad, no Paquistão.
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Em um testamento escrito à mão, o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, afirma ter cerca de US$ 29 milhões em fortuna pessoal que gostaria que fossem utilizados "na jihad, para o bem de Allah". O testamento foi divulgado ontem, juntamente com mais de 100 outros documentos capturados em maio de 2011, no ataque que resultou na morte de Bin Laden no complexo de Abbottabad, no Paquistão.
O líder da Al-Qaeda pretendia dividir sua fortuna entre parentes, mas queria que a maior parte dela fosse gasta na condução dos trabalhos de extremistas islâmicos após os atentados de 11 de setembro de 2001. A ameaça de morte repentina estava em sua mente anos antes do ataque fatal no Paquistão. "Se eu for morto", escreveu em 2008 em carta para seu pai, "reze muito por mim e faça caridade continuamente em meu nome, que estarei em grande necessidade de apoio para alcançar a casa eterna".
Os documentos foram divulgados pelo escritório do diretor de Inteligência Nacional dos EUA. Eles revelam vários assuntos, como desentendimentos entre braços da Al-Qaeda e sua cúpula e a preocupação de Bin Laden sobre a imagem pública da organização.