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- Publicada em 31 de Março de 2016 às 20:34

Ato contra o impeachment reúne milhares em Porto Alegre

Esquina Democrática foi o palco de mais um ato contra o impeachment

Esquina Democrática foi o palco de mais um ato contra o impeachment


MARCO QUINTANA/JC
Quase duas semanas depois do último ato pró-Dilma na Esquina Democrática, em Porto Alegre, uma multidão se reuniu novamente no local no final da tarde de hoje (31). O denominado “ato em defesa da democracia” marca os 52 anos do golpe militar. Segundo os organizadores, 80 mil pessoas participaram do protesto - os números da Brigada Militar apontam 18 mil manifestantes.
Quase duas semanas depois do último ato pró-Dilma na Esquina Democrática, em Porto Alegre, uma multidão se reuniu novamente no local no final da tarde de hoje (31). O denominado “ato em defesa da democracia” marca os 52 anos do golpe militar. Segundo os organizadores, 80 mil pessoas participaram do protesto - os números da Brigada Militar apontam 18 mil manifestantes.
Integrantes de diversos movimentos sociais e sindicais vieram de todo o Estado para a manifestação, organizada pelo Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, junto com a Frente Brasil Popular e a Frente do Povo Sem Medo. Um grande número de estudantes também estiveram no local.
No carro de som instalado no centro de Porto Alegre, uma grande faixa amarela carregava os dizeres “em defesa da democracia” e “não ao golpe”. Lideranças que falaram ao microfone fizeram questão de relembrar os 52 anos da ditadura e destacaram a importância da manifestação desta quinta. Líder e fundador da Organização A Marighella, João Herminio Marques afirmou que “é hora de tomar lado, não se pode mais ficar alheio a situação política.” Marques fez ainda um apelo: “Vamos lutar pela democracia, vencer e garantir um governo popular de verdade.”
Presidente de PT gaúcho, Ary Vanazzi, subiu ao carro de som para dizer que o “partido cometeu erros e precisa aprender com eles”. Também compareceu ao ato o Ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto. Com duras críticas a direita brasileira, o ministro disse que “os golpistas sempre trabalham para inviabilizar as nossas vitórias, mas serão derrotados pelo povo das ruas”. Rossetto ainda falou sobre o programa Minha Casa Minha Vida, dizendo que os “golpistas” vão encerrar o programa. Por fim, o ministro pediu a todos que convençam os parlamentarem a votarem contra o impeachment, prezando pela “soberania do povo”.
Entre as principais críticas dos manifestantes estavam a alegação de ilegalidade do impeachment, que segundo apontavam “sem crime de responsabilidade, é um golpe”. A Polícia Federal, o juiz Sergio Moro e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, também estavam presente nos cartazes, sempre acusados de “favorecer a direita e o golpe”. O programa Uma ponte para o futuro, do PMDB, que saiu do governo de Dilma Rousseff na última terça (29), também foi alvo das críticas.
Ocorreu ainda um ato simbólico em homenagem as mulheres, que serviu para reforçar o apoio a presidente Dilma, manifestantes gritavam: “Dilma, nós estamos com você.” Além do principal grito de guerra da campanha, “não vai ter golpe, vai ter luta”, o público ainda bradou frases como: “Direita, recua, o povo está na rua” e “atenção povão, impeachment é golpe na nação”.
Apos a concentração na Esquina Democrática, os manifestantes saíram em caminhada rumo ao Largo Zumbi dos Palmares por volta das 20h.
Fora da capital gaúcha, atos a favor do governo ocorreram em diversos munícipios do Estado, como Santa Maria, Pelotas, Santana do Livramento, Passo Fundo e Ijuí. Pelo país, os manifestantes contabilizam atos em 23 estados e também no Distrito Federal.
Crédito: MARCO QUINTANA/JC
  • Esquina Democrática foi o palco de mais um ato contra o impeachment
  • Crédito: MARCO QUINTANA/JC
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