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Geral

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 14:31

Faltou planejamento para temporal de 29 de janeiro, dizem entidades

Várias entidades se reuniram ontem para avaliar a mobilização antes, durante e depois do temporal de 29 de janeiro, em Porto Alegre. Com quase duas horas de duração, a tempestade registrou ventos de até 120km/h, derrubando árvores e destelhando casas.
Várias entidades se reuniram ontem para avaliar a mobilização antes, durante e depois do temporal de 29 de janeiro, em Porto Alegre. Com quase duas horas de duração, a tempestade registrou ventos de até 120km/h, derrubando árvores e destelhando casas.
Segundo o professor Acir Souza, do Laboratório de Aerodinâmica das Construções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), acidentes ocasionados pelo vento são previsíveis e evitáveis. "Se Porto Alegre exigisse, em suas novas construções, a apresentação de um projeto estrutural e de fachada, as edificações estariam mais preparadas para aguentar os ventos fortes", pondera.
O diretor de Distribuição da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Júlio Hofer, revela que 70% da população ficou sem luz, em decorrência do temporal. "Naquele momento, priorizamos a segurança à vida, desligando pontos para não haver risco de choques elétricos. Entretanto, consideramos que há necessidade de maior diálogo com a cidade, tanto com o poder público quanto com as comunidades, a fim de darmos respostas mais rápidas", observa.
O diretor do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), Marcelo Sonnenborn, aponta que a categoria precisa planejar sua resiliência. "Os hospitais estão mais preparados para situações externas, como, por exemplo, a tragédia de Santa Maria, em janeiro de 2013, do que para ocasiões nas quais sua estrutura fica abalada. As instituições de saúde se ajudaram mutuamente, mas é necessário atentar para a preparação interna", avalia.
O vice-prefeito Sebastião Melo, que, na data da tempestade, era prefeito em exercício, afirma ter ficado dias sem dormir, procurando amenizar os transtornos. "Nesses momentos, surge a oportunidade de aprendermos a ter mais diálogo dentro da prefeitura. Além disso, precisamos qualificar a integração, pois a Região Metropolitana é grande e não envolve só a Capital." 
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