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Saúde

- Publicada em 23 de Março de 2016 às 15:34

União anuncia edital de R$ 20 milhões para combate ao Aedes aegypti

O Ministério da Saúde (MS) anunciou, nesta quarta-feira, o lançamento de um edital de pesquisas contra o Aedes aegypti e as doenças transmitidas pelo mosquito. Serão disponibilizados R$ 20 milhões para estudos na área do controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento. Os recursos poderão ser solicitados por qualquer pesquisador do País.
O Ministério da Saúde (MS) anunciou, nesta quarta-feira, o lançamento de um edital de pesquisas contra o Aedes aegypti e as doenças transmitidas pelo mosquito. Serão disponibilizados R$ 20 milhões para estudos na área do controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento. Os recursos poderão ser solicitados por qualquer pesquisador do País.
O ministro Marcelo Castro também anunciou o início de uma nova fase no teste com o mosquito com a bactéria Wolbachia, capaz de reduzir a transmissão de doenças, realizada em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para o ministro, a contaminação do mosquito com a bactéria é uma das tecnologias mais promissoras no combate ao vetor. Quando presente no Aedes aegypti, a bactéria é capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A proposta é usar os insetos como uma alternativa segura e autossustentável para o controle da dengue, do zika e da febre chikungunya.
Conforme a presidente Dilma Rousseff, serão investidos R$ 649 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, sendo que 93% desse total será aplicado até o fim de 2018. O montante de R$ 550 milhões em créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Financiadora de Estudos e Projetos será utilizado para financiar a geração, a adoção e a comercialização de novas tecnologias. Somando o orçamento e os recursos derivados de empréstimos, o governo calcula que R$ 1,2 bilhão será aplicado no combate ao mosquito. Nos próximos quatro anos, a previsão é que o MS invista R$ 258 milhões em novas tecnologias, dentro do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. Até o momento, a pasta já se comprometeu com cerca de R$ 130 milhões para o desenvolvimento de vacinas, soros e estudos científicos para as três doenças. 
A novidade na área de prevenção vem do Paraná, que pode ser o primeiro estado a aplicar a vacina contra a dengue no País. O estado tem intenção de comprar o produto do laboratório Sanofi Pasteur e, no dia 30 deste mês, a Secretaria Estadual paranaense se reunirá com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária para pedir autorização para a compra. Caso aprovada, a vacina será distribuída na rede pública. O laboratório recomenda que a vacina seja aplicada em pessoas de nove a 45 anos. 

Capital registra 110 casos de dengue, sendo 78 autóctones

Porto Alegre contabiliza 110 casos confirmados de dengue, dois casos importados de zika e um caso importado de febre chikungunya entre o início do ano e 19 de março. Do total dos casos de dengue, 32 são importados e 78, autóctones. Há confirmações de casos autóctones em 13 bairros. O Vila Nova concentra 51 dos casos autóctones, e outros dez foram confirmados no Chácara das Pedras.
Na quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde realizou aplicação de inseticida nos bairros Jardim do Salso e Vila Nova. Na quinta-feira, a pulverização será feita nos bairros Bom Jesus e Sarandi.