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Geral

- Publicada em 20 de Março de 2016 às 22:11

Após paralisação de três dias, aulas serão retomadas hoje em escolas estaduais

Cerca de 3 mil professores estaduais participaram de assembleia geral na sexta-feira e decidiram não manter greve

Cerca de 3 mil professores estaduais participaram de assembleia geral na sexta-feira e decidiram não manter greve


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Após três dias de paralisação em mobilização nacional, as escolas estaduais gaúchas retomam as aulas hoje. O Cpers/Sindicato trabalhava, até a semana passada, com indicativo de greve. Na sexta-feira, contudo, os cerca de 3 mil professores participantes da assembleia geral da categoria decidiram, ao invés de manter a paralisação, fazer a construção de uma greve futura, através de um calendário de mobilização.
Após três dias de paralisação em mobilização nacional, as escolas estaduais gaúchas retomam as aulas hoje. O Cpers/Sindicato trabalhava, até a semana passada, com indicativo de greve. Na sexta-feira, contudo, os cerca de 3 mil professores participantes da assembleia geral da categoria decidiram, ao invés de manter a paralisação, fazer a construção de uma greve futura, através de um calendário de mobilização.
"As aulas serão retomadas, mas começaremos uma intensa mobilização. Nossa direção estará dentro das escolas nos próximos 30 dias, para construir uma grande e massiva greve, que faça com que o governo abra negociação e nos apresente alguma proposta, principalmente salarial, pois hoje amargamos 69,44% de defasagem salarial", enfatiza a presidente do Cpers, Helenir Schürer. A sindicalista define que a categoria encontra-se, agora, em estado de greve.
Segundo Helenir, hoje, o que há entre a entidade e o governo do Estado é uma "conversa de mouro: um fala, o outro não ouve". "Tivemos uma reunião no ano passado, quando exigimos a criação de uma mesa de negociação e o governo ficou de analisar nossas propostas. Estamos aguardando um retorno até hoje", critica. Na opinião da sindicalista, a greve é o último instrumento de pressão. A entidade espera que, com a construção da greve, seja possível aumentar a adesão da categoria, ainda não muito forte.
Depois da assembleia, os professores seguiram em marcha até o Palácio Piratini, onde entregaram sua pauta aprovada de negociação, que inclui a demanda pela formação de uma mesa de negociação. O documento foi recebido pelo secretário estadual de Educação, Vieira da Cunha, o secretário-adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, e o chefe de Gabinete do Governador, João Carlos Mocellin. O trio garante que pretende atender à reivindicação pela mesa de negociação e que marcará reunião em breve pra tratar do assunto.
O Cpers pretende fazer atividades semanais, com duração de 8 minutos e 13 segundos, correspondentes ao percentual de aumento que o governo avalia dar ao Judiciário. No dia 8 de abril, está previsto trancamento de rodovias e, no dia 13, será realizado um ato em defesa do IPE-Saúde. Além disso, organizarão aulas de cidadania, plenárias regionais e municipais, fóruns de discussão e defesa da escola pública nas comunidades, campanha "Fora Vieira", em crítica ao secretário Vieira da Cunha, representação na Assembleia Legislativa, com foco no pagamento do piso salarial e no calendário de reposição.
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