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Educação

- Publicada em 16 de Março de 2016 às 17:09

Na Capital, 80% das escolas estaduais paralisaram

Problemas estruturais fizeram com que escola fosse fechada por três dias em 2015

Problemas estruturais fizeram com que escola fosse fechada por três dias em 2015


JONATHAN HECKLER/JC
A paralisação de professores e funcionários de escolas estaduais termina hoje no Estado. Para amanhã, está prevista assembleia geral da categoria, que votará a possibilidade de greve. O encontro será às 12h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre. O Cpers pretende divulgar hoje um balanço de quantas escolas estiveram paralisadas durante os três dias no Estado.
A paralisação de professores e funcionários de escolas estaduais termina hoje no Estado. Para amanhã, está prevista assembleia geral da categoria, que votará a possibilidade de greve. O encontro será às 12h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre. O Cpers pretende divulgar hoje um balanço de quantas escolas estiveram paralisadas durante os três dias no Estado.
Na Capital, o 38º e o 39º núcleos do Cpers, que atendem, juntos, cerca de 250 escolas, estimam que 80% delas pararam. "Temos escolas maiores e menores engajadas, e algumas abriram parcialmente", comentou a diretora do 38º, Terezinha Bullé da Silva.
Os professores estaduais se uniram ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que convocou paralisação nacional nos dias 15, 16 e 17 de março. Entre outras reivindicações, a categoria protesta pelo cumprimento da Lei do Piso, contra o parcelamento e congelamento de salários, o fechamento de turmas e o aumento da carga horária.

Colégio Protásio Alves reabre na próxima segunda-feira

Problemas estruturais fizeram com que a escola fosse fechada

Problemas estruturais fizeram com que a escola fosse fechada


JONATHAN HECKLER/JC
O Colégio Estadual Protásio Alves, na avenida Ipiranga, na Capital, sofreu graves danos depois do vendaval do dia 29 de janeiro. Ontem, o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha, vistoriou as obras do local, que está fechado e será reaberto na segunda-feira. A secretaria estima que o evento tenha causado prejuízo em 75 escolas de Porto Alegre. Até 29 de fevereiro, a pasta havia feito reparos em 73 escolas.
Foram efetuadas melhorias em salas de aulas do segundo e do terceiro pavimentos. Ainda falta a conclusão do trabalho no último piso, mas, como essas salas não receberão turmas, não haverá prejuízo para o início do ano letivo, já atrasado. As paredes foram pintadas, e telhas, calhas e madeiramento, trocados. "Esperamos que não ocorra o que houve na semana passada, quando tivemos três dias de chuva, pois isso atrasou os reparos", comentou Vieira da Cunha.
Mesmo antes do fenômeno climático, a escola sofria com a estrutura precária. Em outubro do ano passado, o prédio precisou ser evacuado devido a um estouro seguido de tremores, que balançaram as paredes de três salas no andar térreo. Na ocasião, as aulas foram suspensas por três dias.