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- Publicada em 15 de Março de 2016 às 22:51

Professores estaduais lutam por reajuste do piso

 Protesto de núcleos do Cpers na frente do Palácio Piratini    na foto: Cpers realiza ato em frente ao Piratini

Protesto de núcleos do Cpers na frente do Palácio Piratini na foto: Cpers realiza ato em frente ao Piratini


ANTONIO PAZ/JC
Suzy Scarton
Os professores e funcionários de escolas estaduais realizaram, ontem à tarde, em frente ao Palácio Piratini, um ato contra as medidas adotadas pelo governo de José Ivo Sartori, como o congelamento e o parcelamento de salários. Foi a primeira manifestação de adesão à greve nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que também convocou as escolas a fecharem as portas até o dia 17. Funcionários e professores municipais também se uniram ao ato, criticando a gestão do prefeito José Fortunati, mas as escolas mantiveram as aulas.
Os professores e funcionários de escolas estaduais realizaram, ontem à tarde, em frente ao Palácio Piratini, um ato contra as medidas adotadas pelo governo de José Ivo Sartori, como o congelamento e o parcelamento de salários. Foi a primeira manifestação de adesão à greve nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que também convocou as escolas a fecharem as portas até o dia 17. Funcionários e professores municipais também se uniram ao ato, criticando a gestão do prefeito José Fortunati, mas as escolas mantiveram as aulas.
Os professores criticam o congelamento salarial desde novembro de 2014. O piso nacional está fixado em R$ 2.135,64 para 40 horas semanais. No Rio Grande do Sul, no entanto, o salário inicial para 40 horas no magistério é R$ 1.260,20. Além disso, como o governo não têm chamado concursados, os atuais servidores precisam trabalhar mais tempo para suprir a demanda de aulas e turmas. A categoria também protesta contra a Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC 251), que retira qualquer menção à paridade e à integralidade entre ativos e inativos no serviço público gaúcho.
De acordo com a vice-diretora da Escola Estadual Coronel Afonso Emílio Massot, Neiva Lazzarotto, além da maior carga horária, os professores lutam contra o fechamento de turmas. "Eles colocam 35 crianças em uma sala, prejudicando a aprendizagem", lamenta.
Os relatos de precariedade da educação são preocupantes. Gabriela Gibrowski, professora há 23 anos, e Sílvio Alexandre, que ensina há 19, contam que há escassez de recursos humanos e defasagem na estrutura física nas escolas. "Falta tudo. Às vezes, não tem nem luz", conta Gabriela.
Para a coordenadora do 38º Núcleo do Cpers, Terezinha Bullé da Silva, a educação vive um período de caos. "Estamos extremamente sucateados", resume. A categoria tem assembleia geral marcada para sexta-feira.
Assim como o Cpers-Sindicato, a Secretaria Estadual de Educação não divulgou o número de escolas que aderiram à paralisação.
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