Mais uma frente de trabalho, composta por oito equipes com motosserras e retroescavadeiras, foi iniciada ontem, no parque Marinha do Brasil, para remoção de galhos e árvores danificadas no temporal que atingiu a Capital no dia 29 de janeiro. Na Redenção, essa etapa está 90% concluída. A meta é encerrar a limpeza de tudo o que está no solo no prazo de dez dias. Cerca de 3 mil árvores caíram e 1,5 mil ficaram danificadas pelas fortes rajadas de vento. De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente, Mauro Moura, a operação de emergência continua na cidade. Primeiramente, foi feito o serviço de desobstrução de cerca de 70 vias e a retirada de vegetais dos fios de energia. Agora, está sendo feita a limpeza do solo. A próxima etapa será a análise de todas as árvores atingidas, com a realização de podas ou a retirada das que não apresentam chance de sobrevivência. Esta parte deve levar entre três e quatro meses.
"O replantio só será feito nos meses de maio, junho, julho e agosto, que são os meses ideais. No final de abril, iniciaremos o planejamento. Não precisamos ter pressa em plantar. Precisamos de pressa é para podar as danificadas, que podem apodrecer", explica. Segundo ele, as pessoas ainda devem estar atentas ao transitar na Redenção, Marinha do Brasil e Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia), evitando locais com grande concentração de árvores. "As pessoas podem observar se tem galhos soltos nas árvores e não transitar ali enquanto não acabar o trabalho da prefeitura. Agora, teremos períodos de chuvas, e galhos podem cair", alerta.