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- Publicada em 07 de Março de 2016 às 21:41

Só 4% das cidades têm centros para mulheres

Centro Estadual de Referência da Mulher tem como função principal dar suporte para os centros municipais

Centro Estadual de Referência da Mulher tem como função principal dar suporte para os centros municipais


Antonio Paz/JC
Isabella Sander
O Rio Grande do Sul, atualmente, possui 21 centros municipais de referência em atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, em 20 cidades. Em um estado com 497 municípios, esse número representa um percentual de 4,02% de cidades com atendimento especializado nessa área.
O Rio Grande do Sul, atualmente, possui 21 centros municipais de referência em atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, em 20 cidades. Em um estado com 497 municípios, esse número representa um percentual de 4,02% de cidades com atendimento especializado nessa área.
Segundo a diretora do Departamento Estadual de Políticas para as Mulheres (DPM), Salma Farias Valencio, a situação é muito difícil de ser modificada, devido à resistência de diversos municípios. "Procuramos implementar o serviço em mais municípios, mas há muitos prefeitos de locais onde a violência contra a mulher é velada. Dizem que ali não existe esse tipo de violência", lamenta.
O Centro Estadual de Referência da Mulher (CRM) Vânia Araujo Machado, na Capital, é coordenado pelo DPM e tem como função principal dar suporte para os centros municipais. A região mais carente de atendimento no Estado, a qual o departamento tem se focado, é o Litoral Norte.
"Damos orientações sobre o serviço e fazemos o acompanhamento dos casos. Muitas vezes, por exemplo, é necessário tirar a mulher do município, e aí precisamos fazer uma mediação entre aquela cidade e os centros conveniados. A princípio, essa seria nossa função exclusiva, mas, como temos poucos centros municipais, fazemos atendimento também", destaca Salma.
Há quase um ano, o Jornal do Comércio publicou uma reportagem falando sobre o sucateamento do CRM. Na época, o local possuía seis funcionárias - três psicólogas, uma estagiária da área administrativa, uma motorista e a coordenadora. Dois advogados, uma assistente social e telefonistas tinham saído recentemente. "Na época, estávamos com contratações emergenciais, oriundas do governo anterior, que venceriam em junho. Algumas pessoas saíram antes, mas precisávamos aguardar esse prazo para reestruturação."
Hoje, o quadro está completo duas psicólogas, três assistentes sociais, uma advogada, uma estagiária da área administrativa, uma coordenadora e um motorista. A equipe foi reduzida, mas o serviço funciona a pleno, uma vez que, por lei, é preciso apenas um psicólogo, um assistente social e um advogado para atuar. O atendimento é realizado na travessa Tuyuty, 10, ou pelo telefone 0800.541.0803, das 8h30min às 18h.
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