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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2016 às 18:40

Retração do PIB em 2016 volta a crescer

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As projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro continuam a piorar no Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central. Para 2016, a mediana das estimativas passou de uma retração de 3,60% para 3,66% - um mês atrás estava em 3,45%. Para 2017, a previsão ainda é de alta da atividade, mas menor, já que passou de 0,44% para 0,35% - quatro semanas antes estava em 0,50%.
As projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro continuam a piorar no Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central. Para 2016, a mediana das estimativas passou de uma retração de 3,60% para 3,66% - um mês atrás estava em 3,45%. Para 2017, a previsão ainda é de alta da atividade, mas menor, já que passou de 0,44% para 0,35% - quatro semanas antes estava em 0,50%.
Já a produção industrial apresentou uma mediana das estimativas do mercado um pouco melhor para este ano, de queda de 4,40% ante recuo de 4,50% da semana anterior e de um mês atrás. Para 2017, a previsão ainda continua no terreno positivo, em 0,85% - estava em 0,57% na semana passada e em 0,80% quatro semanas antes.
Os economistas mexeram levemente em suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2016, a mediana das previsões passou de 41,05% para 41,10% de uma semana para outra, ante 40,75% de quatro semanas antes. No caso de 2017, as expectativas subiram de 45,30% para 45,90Þ uma edição para a outra - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 44,00%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) deve trazer poucas novidades nas próximas reuniões, a julgar pelo Relatório Focus. Pelo documento, a Selic ficará inalterada em 14,25% ao ano em 2016. Esta é a oitava semana consecutiva em que não há mudanças para este indicador. O mesmo ocorre com a Selic média de 2016, também em 14,25% ao ano pelo mesmo período de tempo.
Para o fim do ano que vem, o relatório mostra que a Selic estará em 12,50%, a mesma taxa prevista há quatro levantamentos. A única mudança vista no documento geral sobre os juros é em relação à taxa média do ano que vem, que caiu de 12,83% para 12,79% ao ano - um mês antes estava em 12,98% aa.
Já nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), houve uma importante alteração: a previsão para a Selic no fim de 2016 saiu dos 14% aa e agora está em 14,25%. A tendência de alta esperada pelo grupo para este ano, no entanto, não se verifica no caso de 2017, já que para o encerramento do ano que vem esses mesmos analistas apresentaram expectativa de taxa a 12,00% ao ano. A projeção anterior apontava estimativa de 12,50%. Um mês antes, a mediana estava em 12,25% AA.
As projeções para o IPCA deste ano engataram tendência de queda e recuaram pela terceira semana consecutiva. De acordo com o Focus, a mediana passou de 7,43% para 7,31% nesta semana. Há um mês, estava em 7,57%. Para 2017, o documento divulgado há pouco pelo Banco Central trouxe estabilidade das estimativas pela sétima semana consecutiva.
As previsões do setor privado para o câmbio sofreram várias revisões para baixo. O documento aponta para um dólar no fim deste ano a R$ 4,15 no lugar de R$ 4,20 vista na semana passada e de R$ 4,35 de um mês antes. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 4,00 para R$ 3,99 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,19.
 
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