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Trabalho

- Publicada em 23 de Março de 2016 às 17:57

Desemprego é o maior para fevereiro desde 2009

 AGENDAMENTO PARA LIBERAÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO NO SINE.

AGENDAMENTO PARA LIBERAÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO NO SINE.


CLAITON DORNELLES/JC
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 8,2% em fevereiro de 2016. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas, que esperavam um resultado entre 7,9% e 8,5%, com mediana de 8,1%. Em janeiro, a taxa de desocupação foi de 7,6%.
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 8,2% em fevereiro de 2016. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas, que esperavam um resultado entre 7,9% e 8,5%, com mediana de 8,1%. Em janeiro, a taxa de desocupação foi de 7,6%.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 1,5% em fevereiro ante janeiro, e redução de 7,5% na comparação com fevereiro de 2015. A taxa de desemprego de 8,2% em fevereiro foi a mais alta para o mês desde 2009, quando estava em 8,5%. Considerando todos os meses, a taxa é a mais alta desde maio de 2009, quando foi de 8,8%.
Em fevereiro de 2015, a taxa de desemprego tinha ficado 2,4 pontos percentuais abaixo do patamar atual, em 5,8%. Essa queda é a maior já registrada para meses de fevereiro na comparação com igual mês do ano anterior.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 50,8 bilhões em fevereiro, recuo de 3,4% em relação a janeiro, informa o IBGE. Na comparação com fevereiro de 2015, a massa diminuiu 11,2%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 51,3 bilhões em janeiro, queda de 21,5% em relação a dezembro de 2015. Na comparação com janeiro de 2015, houve redução de 11,4% na massa de renda efetiva. Nesse caso, o levantamento sempre considera os dados do mês anterior ao período mais recente.
O rendimento médio real dos trabalhadores em fevereiro foi de R$ 2.227,50, contra R$ 2.262,51 em janeiro.

Taxa entre jovens supera 20% pela primeira vez em nove anos

Pela primeira vez desde 2007, a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos superou a marca de 20% na média das seis principais regiões metropolitanas do País, mostram os dados do IBGE. No mês passado, a taxa em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre chegou a 8,2%.
O movimento vem ocorrendo desde meados do ano passado. Desta vez, porém, a taxa acelerou forte de janeiro (18,9%) para fevereiro (20,8%), atingindo o maior patamar desde junho de 2007 (21,1%). Por trás da aceleração está a dispensa de trabalhadores temporários contratados no final do ano passado. São vagas tradicionalmente preenchidas pelas pessoas mais jovens, como de atendentes em lojas de shoppings.
Desta forma, 90 mil jovens perderam o emprego em fevereiro, sendo 45 mil deles na Região Metropolitana de São Paulo. Eram desta foram 2,3 milhões de pessoas de 18 a 24 anos ocupadas no país em fevereiro. O desemprego é tradicionalmente maior entre a população mais jovens do que em outros grupos etários. Esse aumento preocupa, no entanto, ao adiar e limitar a experiência profissionais de uma geração de brasileiros.
No melhor momento, o desemprego de jovens chegou a recuar para 10,2% em dezembro de 2013. Além da geração de vagas, foi um período em que jovens se dedicavam mais ao estudo do que à procura por emprego.
Na passagem de janeiro para fevereiro, os outros grupos etários registaram aumento da taxa de desemprego. Foi assim com as pessoas de 24 a 49 anos (de 6,5% para 7,1%) e de 50 anos ou mais (de 3,2% para 3,4%).

Agências do Sine disponibilizam mais de 3 mil vagas de emprego no Estado

As Agências Fgtas/Sine contam com 3.202 vagas de emprego em todo o Estado. Os municípios com o maior número de vagas são Pelotas (324), Porto Alegre (297), Cachoeira do Sul (182), Farroupilha (111) e Tapejara (91). Interessados em se candidatar às vagas devem comparecer à agência mais próxima com carteira de trabalho.
Do total de vagas, 40% são para indústria; 26,9%, serviços; 16,4%, comércio; e 10,2%, agropecuária. As funções com o maior número de oportunidades de emprego são alimentador de linha de produção (377), motorista de caminhão (299), trabalhador volante da agricultura (162) e faxineiro (160).
Na Região Metropolitana, são 770 vagas. As três cidades com o maior número de vagas, depois de Porto Alegre, são Rolante (53), Gravataí (51) e Igrejinha (48). Na região, os setores com o maior número de oportunidades de emprego são indústria (47,2%), serviços (30,7%) e comércio (13,5%). Entre as funções com o maior número de vagas estão faxineiro (130), operador de caixa (65), técnico de enfermagem (41) e vigia (37). Em Porto Alegre, a maior parte das vagas corresponde ao setor de serviços (63%), construção civil (22,9%) e comércio (11,8%). As funções com o maior número de vagas são técnico de enfermagem (41), faxineiro (28), carpinteiro (21), pedreiro (21) e servente de obras (20).

Audiência entre Arteb e GM termina sem acordo

A primeira audiência entre a Arteb Faróis e Lanternas e a direção da unidade da General Motors (GM) de Gravataí, que contou com a participação de líderes do Sindicato dos Metalúrgicos, terminou sem acordo. O encontro ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª região e tinha como objetivo uma intermediação entre as empresas.
"Não houve um entendimento, porque a Arteb e a GM não estão concordando com os créditos previstos nos contratos. Ainda há uma divergência de valores que a montadora deve repassar à sua fornecedora", informa o presidente do sindicato, Valcir Ascari.
Ainda de acordo com o sindicalista, faltam cerca de R$ 500 mil para a Arteb quitar as rescisões dos 170 funcionários, demitidos no dia 16 de março. Com o impasse entre as empresas, uma nova intermediação foi agendada para o dia 31, no TRT da 4ª região. Segundo a Arteb, os desligamentos ocorreram devido à decisão da GM em romper o contrato, que previa a destinação de cerca de 70% da produção da empresa à montadora.