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Economia

- Publicada em 23 de Março de 2016 às 17:41

Falhas de energia afetam 67% das indústrias no País

 CADERNO DIA DA INDÚSTRIA 2014. MATÉRIA SOBRE SETORIAL SIDERURGIA. NA FOTO A EMPRESA RIOGRANDENSE DO CORTE/CBC OXICORTE

CADERNO DIA DA INDÚSTRIA 2014. MATÉRIA SOBRE SETORIAL SIDERURGIA. NA FOTO A EMPRESA RIOGRANDENSE DO CORTE/CBC OXICORTE


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 67% das empresas que usam eletricidade como principal fonte em seu processo produtivo são impactadas de forma significativa em razão das interrupções no serviço.
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 67% das empresas que usam eletricidade como principal fonte em seu processo produtivo são impactadas de forma significativa em razão das interrupções no serviço.
De acordo com o estudo, 16% das empresas são afetadas frequentemente por falhas no abastecimento, e 34% são atingidas eventualmente. Outras 44% se depararam com quedas de energia em raras ocasiões, e 4% responderam que nunca houve falhas.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no ano passado, os consumidores ficaram sem energia elétrica, em média, por 18 horas e 35 minutos. O número é maior que o de 2014, quando foram registradas 18 horas e 4 minutos sem energia.
A CNI diz que o maior problema da queda de energia é a paralisação da produção da indústria. "Dependendo do tipo de empresa e da linha de produção, há perdas de matéria-prima, produtos e horas de trabalho. São prejuízos consideráveis, que acabam se revertendo em recursos", informou a confederação.
Segundo a pesquisa, a indústria extrativa é o segmento atingido com maior frequência pelas quedas no fornecimento de energia. Pelos dados, 51% das empresas desse setor relataram prejuízos altos em decorrência das falhas do sistema. Na indústria de transformação, esse percentual recua para 35%, enquanto na construção fica em 14%.
A pesquisa foi feita pelo Ibope, que entrevistou 2.876 empresas - 1.143 pequenas, 1.070 médias e 663 grandes - entre os dias 1 e 15 de outubro de 2015.
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