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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 19:44

País teve, em 2015, a 1ª alta na desigualdade desde 2001

O País chegou ao fim de 2015 com o primeiro registro de aumento na desigualdade desde a virada do século. Os cálculos são de Marcelo Neri, pesquisador do Centro de Políticas Sociais (CPS) e da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O País chegou ao fim de 2015 com o primeiro registro de aumento na desigualdade desde a virada do século. Os cálculos são de Marcelo Neri, pesquisador do Centro de Políticas Sociais (CPS) e da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O índice de Gini brasileiro, calculado de acordo com a renda obtida de todas as fontes, recuou, em média, 0,006 ponto ao ano, no período de 2001 a 2014. No quarto trimestre de 2015, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve aumento de 0,008 ponto.
O índice de Gini é medido em uma escala de 0 a 1, sendo 1 o máximo de desigualdade. Nos cálculos de Neri, o índice de Gini no Brasil saiu de 0,596, em 2001, para 0,515, em 2014, mas interrompeu a trajetória de redução no último trimestre de 2015, ao subir para 0,523. Os cálculos foram feitos com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A desigualdade cresceu com queda na renda média geral. A renda per capita obtida de todas as fontes crescia, em média, 3,3% ao ano de 2001 a 2014. Também no quarto trimestre do ano passado houve uma ruptura, e a renda caiu 2,2% ante igual trimestre de 2014. Se levado em consideração apenas o rendimento obtido do trabalho, a queda é ainda mais acentuada, de 3,24%.
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