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Mercado de Capitais

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 20:19

Prejuízo da Gerdau vem pior que a estimativa mais pessimista de analistas

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Fredy Vieira/jc
O prejuízo líquido da Gerdau no quarto trimestre do ano passado, de R$ 3,17 bilhões, veio maior do que a estimativa mais pessimista de analistas de mercado. Os analistas de seis casas consultadas (BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, Morgan Stanley, JPMorgan e Votorantim Corretora) não apresentaram consenso para a primeira linha do balanço da Gerdau, com previsões que variavam de prejuízo (R$ 919 milhões) a lucro (R$ 97 milhões) no período.
O prejuízo líquido da Gerdau no quarto trimestre do ano passado, de R$ 3,17 bilhões, veio maior do que a estimativa mais pessimista de analistas de mercado. Os analistas de seis casas consultadas (BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, Morgan Stanley, JPMorgan e Votorantim Corretora) não apresentaram consenso para a primeira linha do balanço da Gerdau, com previsões que variavam de prejuízo (R$ 919 milhões) a lucro (R$ 97 milhões) no período.
O Ebitda ajustado no período analisado, de R$ 911 milhões, é 27% inferior do que a média das projeções, que apontava para
R$ 1,247 bilhão. A receita líquida do intervalo de outubro a dezembro do ano passado, de R$ 10,449 bilhões, é 6,2% inferior à média das estimativas do mercado, de R$ 11,138 bilhões. O resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
Depois de ter seu nome envolvido na Operação Zelotes, o que fez com que a empresa adiasse a divulgação de seu demonstrativo financeiro, a Gerdau destacou, em seu balanço, que "sempre fez uso de escritórios externos visando ao mais adequado assessoramento de estrita natureza técnica", no âmbito dos processos em tramitação no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A siderúrgica gaúcha dedicou um item no documento, chamado de "esclarecimentos Operação Zelotes", para tratar do assunto. A companhia frisou que os contratos com tais escritórios externos, como outros que a Gerdau possui com prestadores de serviços, "foram firmados com cláusula que determina absoluto respeito à legalidade, cujo descumprimento acarreta na imediata rescisão". Os investimentos da Gerdau neste ano deverão cair 35% em relação ao ano passado para R$ 1,5 bilhão, informou a siderúrgica. No ano passado, a companhia investiu R$ 2,3 bilhões, valor estável na comparação ao investido no ano imediatamente anterior.

Cenário político leva dólar a subir 3,11% e Bovespa a cair 3,56%

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O noticiário político dominou as atenções no mercado financeiro ontem, e deixou em segundo plano qualquer fato de outra natureza. A possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornar ministro da Secretaria de Governo esteve entre os principais fatores de influência nos negócios.
Em meio ao noticiário intenso e às incertezas, o dólar à vista terminou o dia cotado a R$ 3,7612, com alta 3,11%, maior percentual em um único dia desde 16 de outubro de 2015.
Também pesaram sobre os negócios as especulações em torno do uso de parte das reservas para o pagamento da dívida pública. Já a acusação de que o ministro Aloizio Mercadante teria manobrado para evitar a delação premiada do senador Delcídio Amaral adicionou volatilidade aos negócios. Após um dia de noticiário intenso e muitas incertezas quanto aos próximos acontecimentos, a Bovespa fechou em queda de 3,56%, aos 47.130 pontos e com R$ 8,2 bilhões em negócios. O cenário internacional avesso ao risco acabou por reforçar a tendência de baixa, uma vez que petróleo e minério de ferro tiveram quedas. As bolsas europeias fecharam em baixa, e as americanas andaram de lado. Os papéis da Petrobras tiveram queda de 10,68% (PN) e 6,60% (ON). Com esse resultado, as ações preferenciais da estatal anularam os ganhos que ainda acumulavam no mês. Por outro lado, as ações ordinárias do Banco do Brasil, que lideraram as quedas do Ibovespa (-21,17%), ainda conservam valorização de mais de 30% no mês.