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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2016 às 19:09

IBC-Br diminui 0,61% em janeiro

O encolhimento da economia brasileira já levou o ritmo da atividade no País voltar seis anos no passado e recuar para o mesmo nível de fevereiro de 2010. Depois da constatação da forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, o Banco Central (BC) já identificou que a tônica em 2016 permanece a mesma: mais retração em janeiro.
O encolhimento da economia brasileira já levou o ritmo da atividade no País voltar seis anos no passado e recuar para o mesmo nível de fevereiro de 2010. Depois da constatação da forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, o Banco Central (BC) já identificou que a tônica em 2016 permanece a mesma: mais retração em janeiro.
Dez dias após o IBGE anunciar a maior recessão dos últimos 25 anos com uma queda de 3,8% do PIB no ano passado, o Índice de Atividade Econômica medido pelo Banco Central (IBC-Br) iniciou o novo ano com um recuo de 0,61% em relação a dezembro do ano passado. O dado já considera o chamado ajuste sazonal, desprezando efeitos de calendário como a diferença de dias úteis entre os dois meses.
O índice de atividade calculado mensalmente pela autoridade monetária passou de 136,69 pontos no final do ano passado para 135,85 pontos agora, o menor resultado desde fevereiro de 2010, quando a economia brasileira "rodava" a um ritmo de 135,43 pontos, de acordo com a série histórica do BC.
Considerando os dados sem ajuste sazonal, a queda acumulada no indicador de atividade é de 4,48% nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro. Na mesma base de comparação, a retração do IBC-Br em janeiro contra o primeiro mês de 2015 é ainda maior, de 8,12%.
Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, o recuo de janeiro faz com que o efeito de carregamento (carry-over, no jargão financeiro) de 2015 para este ano seja de uma queda na atividade de 3,74%. "Isso nos deixa bastante confortáveis com nossa previsão de retração de 4,5% para o PIB em 2016", avaliou o especialista. De acordo com ele, assim como ocorreu no passado, a taxa de retração da absorção doméstica em 2016 deve ser superior à taxa de queda do PIB, principalmente devido ao recuo dos investimentos e do consumo das famílias.
Já o economista-chefe da corretora Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, a divulgação do IBC-Br mostrando queda de 0,61% em janeiro indica que o PIB do primeiro trimestre poderá cair 1,4%. "No ano, a queda poderá ser maior do que estimam os contribuidores do Sistema de Expectativas do BC, que avaliam uma contração de 3,54%. A minha aposta continua sendo uma contração de 4,20%", destaca.
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