Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 19:40

Ata do Copom aponta para incertezas no cenário macroeconômico brasileiro

A maioria dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) considerou que persistem as incertezas associadas ao processo de recuperação dos resultados fiscais e ao comportamento e expectativa sobre a inflação. A informação consta da ata da última reunião do Copom, divulgada nesta quinta-feira pelo BC. No último dia 2, por seis votos a dois, o comitê decidiu manter pela quinta vez seguida a taxa Selic em 14,25% ao ano. A ata destaca ainda que as incertezas em relação ao cenário externo também se mantêm, com destaque para a preocupação com o desempenho da economia chinesa e seus desdobramentos, e com a evolução de preços no mercado de petróleo.
A maioria dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) considerou que persistem as incertezas associadas ao processo de recuperação dos resultados fiscais e ao comportamento e expectativa sobre a inflação. A informação consta da ata da última reunião do Copom, divulgada nesta quinta-feira pelo BC. No último dia 2, por seis votos a dois, o comitê decidiu manter pela quinta vez seguida a taxa Selic em 14,25% ao ano. A ata destaca ainda que as incertezas em relação ao cenário externo também se mantêm, com destaque para a preocupação com o desempenho da economia chinesa e seus desdobramentos, e com a evolução de preços no mercado de petróleo.
Os membros do comitê avaliaram que o elevado patamar da inflação é reflexo dos processos de ajustes de preços relativos ocorridos em 2015, bem como do processo de recomposição de receitas tributárias observado nos níveis federal e estadual, no início deste ano, e que "fazem com que a inflação mostre resistência". Para os membros do comitê, esses processos têm impactos diretos sobre a inflação, mas a política monetária pode, deve e está contendo os "efeitos deles decorrentes".
Para o Copom, é preciso continuar acompanhando o desenvolvimento nos ambientes doméstico e externo e seus impactos sobre o balanço de riscos para a inflação, o que, combinado com os ajustes já implementados na política monetária, pode fortalecer o cenário de convergência da inflação para a meta de 4,5%, em 2017. "Ressalte-se a importância de se perseverar na promoção de reformas estruturais de forma a assegurar a consolidação fiscal em prazos mais longos", registra a ata.
Na hipótese da manutenção do câmbio em R$ 3,95 e da Selic em 14,25% ao ano, usado em um cenário de referência, "em todo o horizonte relevante", houve alta da projeção para a inflação, tanto para 2016 quanto para 2017, acima do centro da meta de 4,5%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO